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Os nossos heróis do Parapan voltam para casa

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CAMPEÕES - Adriano Lima e a filha Gabriela saboreiam o ouro do Parapan na volta dos atletas a Natal

Os para-atletas potiguares pararam literalmente o trânsito natalense, com a festa realizada para receber os grandes campeões e que ajudaram a escrever o nome do Brasil num lugar de destaque entre as maiores potências paradesportiva. Dos 83 ouros conquistados no Para-Pan do Rio de Janeiro, a delegação potiguar – maior dos jogos – desembarcou com 19 medalhas de ouro. Se participasse da competição separadamente, o RN terminaria os jogos na sexta colocação à frente de países como a Argentina, Venezuela, Peru, Colômbia e Jamaica.

Adriano Lima que junto a Clodoaldo Silva conquistaram o mesmo número de medalhas (8) disse que o nível da competição estava muito alto e que as conquistas das medalhas só ocorreram porque os representrantes locais estavam bem preparados. “Eu não imaginava conquistar tantas medalhas, apostava brigar pelo ouro em três provas individuais e três revezamentos. Mas consegui me superar e voltar para Natal com um bom número de medalhas”, destacou.

Atleta do Clube Olímpico e Para-olímpico do RN (COP-RN), Adrino desembarcou em Natal junto com a delegação da Sadef e recebeu uma execelente notícia da governadora Wilma de Faria, que vai renovar o contrato de patrocínio com a Sadef e com a Cadef, bem como irá estendelo para o COP, além disso, a verba será reajustada em mais de 100%, passando para casa dos R$ 5 mil. O contrato será assinado hoje numa solenidade na governadoria marcada para as 12h30.

O apoio da torcida brasileira também foi considerada crucial para o desempenho. “Quando entravámos no parque aquático e víamos as arquibancadas lotadas e o público incentivando bastante, só tínhamos mesmo que tentar nos superar para conquistar as medalhas”, ressaltaou Adriano que se disse viciado em trenar e não vê o momento de poder voltar a dar suas braçadas na piscina visando os jogos mundiais e a Paraolimpíada na China.

Técnico espera que agora o Caic passe por uma reforma

O técnico da Seleção Brasileira de Paraatletismo que representou o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro, não esconde: “fiquei maravilhado com que presenciei”, disse se referindo não só a participação brasileira no evento, mas elogiando a própria estrutura montada para receber e acomodar as delegações, bem como os locais da disputa. Quanto à participação potiguar, o treinador salienta que torce para que o investimento na reforma do Caic Esportivo se torne realidade, para que o esporte no estado, de um modo geral, sofra um salto de qualidade.

  “O desempenho do Brasil na competição foi muito bom, no período de preparação pensávamos de encontrar sérias dificuldades para bater as equipes dos EUA, Canadá e México. Mas durante as disputas houve a superação e fomos muito bem”, destacou.

Quanto à organização ele disse que não ficou nada a dever para as demais sedes. “Nós tivemos o mesmo nível de organização dos países europeus. Na medida do possível todos foram muito bem atendidos. Confesso que antes me bateu aquele medo de que as coisas dessem erradas”, salientou.

Bate Bola

Edenia Garcia – Nadadora

Com você se sente agora, está com aquela sensação de dever cumprido?

Na verdade estou muito feliz. Nós vínhamos trabalhando muito forte, visando a esses Jogos e os resultados só estão aí para comprovar que o trabalho desenvolvido no RN na formação de paraatletas é muito bom.

Você ganhou duas medalhas de bronze e duas de ouro, quais delas foram as mais difíceis de conquistar?

 As de Bronze foram as mais difíceis para mim. Nas provas onde conquistei o ouro estava bem preparada, mas meu tempo nas provas em que cheguei em terceiro não era dos melhores e tive de me esforçar muito na final para conseguir subir ao pódio.

Fora isso, qual a maior dificuldade que encontrou nos Jogos?

Disparado foi a necessidade de disputar os Jogos numa categoria diferente da minha, ou seja, uma categoria acima. Isso dificultou bastante meu desempenho já que o nível foi bem mais forte do que eu esperava.

Qual sua opinião em relação ao paradesporto potiguar?

Na verdade são clubes, como ABC e América por exemplo. Não existe divisão alguma, só que não é obrigado um clube monopolizar todo o esporte.

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