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Os primeiros clássicos

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Quando o torcedor chega ao primeiro ABC x América num dos Estaduais mais equilibrados dos últimos anos, vale lembrar os dois primeiros clássicos pós estádio João Machado e a chegada do Campeonato Estadual, em 1974. O primeiro ABC x América de caráter oficial (o campeonato ainda era metropolitano) no antigo estádio Castelão foi ganho pelo ABC- (1×0, gol de Jailson), no gramado estas equipes: ABC – Erivan, Preta, Edson, Josemar e Anchieta, William e Gonzaga, Lima, Joilson, Alberi e Josenildo. O América/RN com Pompéia, Batata, Cláudio, Djalma e Dudu, Amaro, Nunes e Bobô, Bagadão, Petinha e Chiquinho.

Os primeiros (2)

A partir de 1974 o campeonato virou Estadual com a chegada do Potiguar de Mossoró, o primeiro ABC x América ficou no 2×2, gols de Santa Cruz e Reinaldo, para o ABC marcaram Zé Roberto e Alberi. Os times eram bem mais fortes. Confiram: o América com Otávio, Ivan Silva, Mário Braga, Djalma e Cosme, Edinho (Washington),  Garcia e Hélcio Xavier (Gilson Porto), Jangada, Santa Cruz e Reinaldo. ABC com Floriano, Sabará, Edson, Roberto e Anchieta, Maranhão, Danilo Menezes e Zé Roberto, Libânio, Alberi e Jorge Demolidor. Que diferença…

Recado

Após ouvir o presidente do ABC, Judas Tadeu, dizer, com  ênfase ao microfone da Rádio Globo, que seu clube não aceita protestos contra a divisão do Frasqueirão ao meio, o presidente americano Gustavo de Carvalho também engrossou a voz  e  afirmou que a divisão será em parte iguais, até porque seu clube tem o mando de campo e vem mostrando que a torcida tem surpreendido com grande presença nos jogos.

30 anos sem João

Foi no dia 20 de fevereiro de 1976, há 30 anos portanto, que o futebol do RN perdeu a figura alegre de João (Cláudio) Machado, um dos presidentes de vivência mais longa na história da FNF. Advogado formado no RJ, poliglota, com  estágio na Universidade de Cambridge (Inglaterra), jornalista, amigo particular de João Havelange, João Machado envolveu-se com o futebol quando retornou pra Natal após os estudos superiores. Exerceu durante anos a presidência da FNF, apesar do estilo “lassez-faire” que adotava no seu dia a dia.

30 anos (2)

Herdeiro da viúva Amélia  Machado, dona de “metade das terras de Natal”, João Machado teve tudo para tornar-se um dos maiores proprietários de terras desta capital, não fora seu costumeiro desprendimento dos bens materiais, tanto que, quando morreu, aos 62 anos, vivia de um emprego no Estado. Em 1989, a então prefeita Wilma de Faria, reparando um equívoco cometido na época da abertura do estádio, em 1972, homenageou JM mudando o nome do antigo estádio Humberto de A. Castelo Branco (Castelão) para estádio João Machado. 

“Estréia” de Gustavo

Apesar de ter já uma trajetória vitoriosa como participante das diretorias executivas do América FC, Gustavo de Carvalho vive esta tarde seu primeiro grande clássico na condição de presidente do clube rubro. Ele já participou do grupo que cuidou do futebol, anos passados,  agora é o dirigente maior da agremiação. Vejamos se sua conhecida estrela continua brilhando.

Críticas

O coleguinha Marcos Santos, colunista e editor de esportes do “Jornal de Fato” não livra a cara de quem aprovou o estádio de Eloy de Souza para jogos oficiais. Reclama falta de cabinas de imprensa, iluminação precária, campo desnivelado e gramado ruim. E conclui: “só podia estar bêbado ou insano quem aprovou esse estádio …”

Belo exemplo

Taí um belo exemplo de conservação de um bem público. Refiro-me ao relógio artístico localizado ao lado do complexo Sesc, na antiga Junqueira Ayres, hoje Câmara Cascudo. Com  quase um século de instalado, o relógio está funcionando, com pontualidade.   Palmas para a administração do Sesc, que cuida daquele bem público.

Segunda torcida 

Que o ABC tem tudo pra passar pelo Parnahyba não há a menor dúvida. A torcida maior deve ser para o Flamengo não descarrilar sua locomotiva contra o ASA de Arapiraca. Já pensaram ABC x ASA novamente na segunda fase da Copa do Brasil? Faz um bocado de tempo que o Flamengo não ganha.

Cautela, torcida

Ministério Público e PM estão anunciando tolerância zero hoje no Machadão. Qualquer ameaça à quebra do clima de paz o transgressor é levado à presença do Juizado das Pequenas Causas. Portanto, torcer, mas sem baderna.

Morreu Mendonça

Aos 51 anos, pobre e esquecido, morreu Jorge Mendonça, cria do Bangu, brilhou no Palmeiras, Vasco, Guarani, Náutico. Depois de Pelé, único goleador do Paulistão com mais de 30 gols (38).

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