Na rua Escritor Lima Barreto, um poço da Caern encontra-se com os portões e com o muro danificado. O problema é que sem segurança o local passou a ser usado como depósito de lixo e como abrigo para vândalos. O poço fica próximo ao campo de futebol do bairro. A situação vem gerando muita reclamação por parte de quem mora próximo ao problema.
• O gerente da região Natal Norte da Caern, Lamarcos Teixeira, explica que os poços são recuperados anualmente. Os urbanos são deixados mais ao final do cronograma, entretanto, quando recebem reclamações, a Caern em uma ou duas semanas corrige o problema.
Lixo
Na avenida Alexandrino de Alencar, próximo ao cruzamento com a avenida Jaguarari, a estrutura de captação de águas da chuva para o Canal do Baldo não possui grades de proteção para evitar que lixo ou animais mortos, por exemplo, acabem dentro da galeria. A situação gera acúmulo de lixo e mau cheiro.
Risco
No mesmo local, ainda na Alexandrino de Alencar, no canteiro central da avenida, outra estrutura de captação de água oferece risco à população. Há reclamações de que a abertura é muito grande e não possui nenhuma proteção que impeça, por exemplo, a queda de uma criança. Perto dessa estrutura, moradores da área improvisaram uma cobertura para outro buraco que permanece aberto e também é um risco.
• A Semov irá mandar uma equipe ao local para análise. De acordo com Ronaldo Alves, do Departamento de Conservação, o problema já é bastante antigo e será estudada uma forma de solucionar a questão.
Favela
Além da falta de manutenção, a área do viaduto do Baldo está novamente sendo ocupada por barracos. Atualmente cinco construções do tipo permanecem erguidas embaixo do viaduto no sentido avenida do Contorno – Prudente de Morais. O problema é antigo e na década de 80 teve nome: favela do Baldo. Próximo dali outros barracos também foram erguidos, próximo ao cruzamento da avenida do Contorno.
• A Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS) explica que a situação é bem mais complexa do que pode parecer. A ocupação dos barracos exige um estudo individual em relação à moradia, habitação e posição social – trabalho, educação. Esse estudo é constantemente realizado pela Secretaria que tenta minimizar os problemas causados na região e aos moradores do local.
Mureta
A mureta de proteção da avenida do Contorno permanece sem os devidos reparos. Há risco para quem caminha na calçada que fica a cerca de três metros de altura da linha do trem. Em vários trechos da estrutura há vagas que permanecem sem conserto apesar do problema ser antigo e já ter sido denunciado.
• A SEMSUR informou que não há uma previsão para manutenção do local. No geral, os danos são causados pelos moradores do Passo da Pátria que para facilitar o acesso de materiais de construção às suas casas, quebram as muretas. A solução mais apropriada deve ser estudada para que não haja mais depredações.