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Palestras debatem Alzheimer

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Cerca de cinco mil pessoas são portadoras da doença de Alzheimer em Natal. O número é subnotificado pois, de acordo com representantes da Associação Brasileira de Alzheimer e Doenças Similares – Regional Rio Grande do Norte (Abraz/RN), existe preconceito e resistência de familiares e do próprio doente para procurar ajuda médica. Os profissionais de saúde desconhecem os números da doença no interior do estado. Somente na capital, há um programa específico para tratar do assunto. A partir de hoje, Dia Mundial da Doença de Alzheimer, parentes, médicos e cuidadores de pacientes participam de uma série de eventos em comemoração à data. A abertura dos trabalhos acontece às 19 horas no auditório da Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do RN (FARN). A programação segue até sábado com palestras, apresentações culturais e um café da manhã no Parque das Dunas. Segundo a presidente da Abraz/RN, Nilze de Oliveira, o evento é uma oportunidade de alertar à população para a importância de se descobrir e tratar a doença o quanto antes. Nilze sabe bem do que fala. O pai e marido tiveram a doença e já faleceram. Atualmente, uma cuidadora toma conta da mãe dela que é portadora do mesa doença. Em Natal, existe o Programa de Diagnóstico e Tratamento da Doença de Alzheimer que funciona no Centro Especializado de Atenção à Saúde do Idoso (Ceasi), na Ribeira. “A doença é mais recorrente nas pessoas acima dos 50 anos. Não há um estudo no interior do estado. Os familiares precisam prestar atenção nas pessoas mais velhas”, diz Nilton Venobie, terapeuta ocupacional do Programa.

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