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Para executivos, crise aérea não reduziu fluxo

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São Paulo – A presidente da Embratur, Jeanine Pires, afirmou que a  crise aérea é reflexo do forte crescimento do volume de passageiros e da expansão  do turismo brasileiro. A executiva admitiu que há um estrangulamento no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde os constantes fechamentos da pista, por causa  do risco de derrapagens em dias de chuva, acabam provocando um efeito cascata  de atrasos nos vôos de todo o país. 

Jeanine disse que existe um estudo no âmbito do Ministério do Turismo, que já  foi enviado para a Anac, com o objetivo de promover a integração da malha aérea  nacional e desafogar Congonhas. “Sabemos que existe um estrangulamento. Há questões  técnicas, mas a Anac e a Infraero estão aptas a resolvê-las”, afirmou. “Temos  que encarar esse problema como reflexo do movimento positivo do turismo nacional  e considerar que as autoridades vão tomar as devidas providências.” 

Guilherme Paulus, presidente da CVC, maior operadora de turismo do Brasil, disse  que a crise aérea não chegou a prejudicar suas atividades e que, mesmo os constantes fechamentos do aeroporto de Congonhas, não interferiram nos planos da companhia.  “Hoje, cerca de 95% dos nossos vôos saem de Guarulhos. De maneira geral, os  atrasos dos vôos regulares interferem pouco no nosso trabalho, pois fretamos os aviões em horários que, em tese, eles estariam parados.

Além disso, os vôos  são diretos, sem escalas, o que reduz a chance de atrasos. Paulus contou que, mesmo com a crise aérea, a CVC conseguiu superar sua meta  de 2006, de 1,5 milhão de passageiros transportados, atingindo a marca de 1,6  milhão no ano passado, ante 1,3 milhão de pessoas em 2005. O executivo está  otimista para 2007 e, apesar da crise aérea, não revisou para baixo suas estimativas.  A empresa prevê embarcar 1,7 milhão de pessoas em seus pacotes aéreos, terrestres  e marítimos, no Brasil e no exterior. “Não reduzimos nossas estimativas por  causa da crise. Temos outros mercados para trabalhar. Temos sempre que buscar  alternativas”, disse Paulus. 

A presidente da Blue Tree Hotels & Resorts do Brasil, Chieko Aoki, também afirmou  que sua rede de hotéis não foi prejudicada pelos recentes problemas do setor  aéreo.

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