sexta-feira, 19 de abril, 2024
29.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Para ministro palestino, Brasil pode ser um novo ator nas negociações pela paz

- Publicidade -

O ministro de Negócios da Palestina, Riad Al-Maki, apelou hoje (6) ao ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, para que o Brasil participe das negociações em busca de um acordo de paz e do fim dos conflitos entre palestinos e israelenses. Para Al-Maki, a presença de “novos atores” nas negociações colabora nos esforços de encerrar o impasse e alcançar a paz na região.

Amorim e Al-Maki almoçaram hoje, em Genebra (Suíça), depois de uma reunião de negócios. “Novos atores são sempre bem-vindos. Tanto podem como devem colaborar”, afirmou o palestino.

O chanceler brasileiro retribuiu afirmando que o governo do Brasil defende a existência de dois Estados naquela região do Oriente Médio – um sob o comando de Israel e outro da Palestina. “O Brasil tem capacidade de ajudar e colaborar neste diálogo”, disse Amorim.

O encontro dos dois ministros ocorre um mês e meio depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter se reunido com os presidentes da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e de Israel, Shimon Peres. Com ambos, Lula se dispôs a ser intermediador. 

Para Lula, o Brasil é o exemplo do convívio harmônico entre diferentes credos e etnias. Bem-humorado, durante a visita de Abbas e Peres, o presidente sugeriu a realização de uma partida de futebol como forma de unir palestinos e israelenses. Segundo ele, seria um jogo entre a seleção brasileira e um combinado formado por palestinos e israelenses.

De acordo com Lula, a ideia seria realizar o jogo entre os dias 10 e 16 de março em local ainda a ser definido no Oriente Médio. O período foi escolhido por ser a época em que o presidente brasileiro visitará a região.

A proposta de Lula é considerada polêmica em decorrência das ameaças constantes e do clima de conflito que predomina na área. De acordo com diplomatas, o principal receio é em relação às ameaças de falta de segurança na região.

Fonte: Agência Brasil

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas