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Parada do Machadão não tem abrigo para os passageiros

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URBANIZAÇÃO - Motoristas trafegam em alta velocidade próximo ao MachadãoPassados mais de 20 dias das obras de capeamento asfáltico do acesso que liga a Prudente de Morais à Lima e Silva, na rótula do Machadão, ainda não foram providenciados os abrigos para os passageiros que fazem uso do transporte intermunicipal, nem ao menos providenciaram redutores de velocidade para conter os veículos pequenos que fazem uso da via para cortar o semáforo existente na avenida.

Segundo o ambulante Josias Moisés da Silva, que trabalha no local há 15 anos, o capeamento da via fez parte da maquiagem providenciada para receber o presidente Lula, que veio a Natal no mês passado para participar de um comício. “O problema é que fizeram o asfalto e não construíram o abrigo para os passageiros. Os comerciantes é que investiram na compra de grandes sombreiros que abrigassem da chuva e do sol tanto a banca de mercadorias quanto os passageiros”, disse.

Josias lembrou ainda que o local sempre foi desprezado pelo poder público que se limita a realizar uma pequena limpeza nos arredores apenas no mês de dezembro, época do Carnatal. Outro problema observado pelo comerciante foi a ausência de redutores de velocidade, pois com a pista nova, os veículos que se aproximam do semáforo do girador da Prudente de Morais não reduzem a velocidade e entram de vez no acesso do Machadão, o que poderá causar algum acidente, pois em certas horas, vários ônibus estacionam no local para o embarque de passageiros. Além disso, não existem sinalizações horizontais como faixa de pedestres para garantir a passagem dos estudantes da escola Régulo Tinôco, funcionários das empresas próximas e passageiros.

De acordo com Márcio de Melo Lima, secretário adjunto de operações da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SEMOV), a obra de capeamento do trecho vizinho ao Machadão é uma reivindicação antiga dos comerciantes e empresas de transportes que fazem uso da via, já que o calçamento de paralelepípedo estava bastante deteriorado chegando, em alguns trechos,  a cortar o pneu dos ônibus e vans que  fazem rota pelo local. Portanto, o capeamento do trecho não tem relação com a vinda do presidente ao Estado, pois estava dentro do cronograma de obras de recapeamento e capeamento asfáltico de ruas e avenidas da cidade com recursos previstos no orçamento deste ano. No caso da ausência de lombadas ou redutores de velocidade para a pista em questão, o secretário adjunto observou que existe um lei que indica as diretrizes para implementação de tais obstáculos, mas o local não se enquadrava nas especificações, por isso não foi providenciado o controle físico de velocidade. Contudo, diante da possibilidade de ocorrência de acidentes e da reclamação da população, Márcio Lima informou que iria comunicar o fato à STTU –  órgão responsável pela autorização de construção de lombadas e redutores de velocidade – e caso fosse aprovado, a SEMOV iria providenciar as modificações.

Com relação aos abrigos de passageiros do transporte intermunicipal, Maristela Lopes de Sousa, assessora da diretoria de transportes do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), informou que qualquer obra ou adaptação necessária às pistas administradas pelo DER deverão obedecer as orientações do Plano Diretor de Transportes para a Região Metropolitana, cujo estudo foi iniciado este mês e tem até 18 meses para ser concluído.

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