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Paralisação da Polícia Militar entra no oitavo dia

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ASSEMBLÉIA - Policiais aguardam posição do governoA paralisação dos policiais militares completa hoje oito dias, sem perspectiva de retorno às atividades. Embora o comando da PM negue a paralisação, é visível o prejuízo do policiamento ostensivo em Natal. O comando de greve calcula em 60% a adesão dos policiais no Estado. Na capital, cerca de 600 policiais estão reunidos desde a quinta-feira da semana passada, em assembléia permanente, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos (ASS).

Segundo a presidente da ASS, Mary Regina, em Natal a paralisação atinge o policiamento dos bairros, do comércio e até dos presídios. “Poucos batalhões não pararam, mas nós vamos procurá-los para explicar nosso movimento”, disse. Segundo a presidente, apenas o Batalhão de Operações Especiais (Bope), as Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) e o Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) não pararam. 

A TN voltou a visitar ontem as sedes de algumas companhias da capital e confirmou que várias viaturas continuam estacionadas nos pátios. A informação de que o policiamento nos presídios está prejudicado foi negada ontem pelo secretário de Justiça e Cidadania, Leonardo Arruda, responsável pela administração do sistema penitenciário. “No sábado registramos algumas faltas, mas nos outros dias a guarda esteve normal”, garantiu.

Segundo Mary Regina, os policiais vão permanecer em assembléia permanente à espera de um posicionamento do governo sobre o pagamento integral do reajuste de 45,5% acordado em junho de 2006. Segundo o governo, o reajuste será pago, mas em duas parcelas de 50% em junho e dezembro. Enquanto durar esse impasse, Mary Regina diz que a tropa continuará parada. “Vamos dar até a terça-feira para o governo. Depois desse prazo, a ordem é para parar todo o policiamento”, disse.

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