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Parnamirim e a cultura

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Diógenes da Cunha Lima
Escritor, advogado e presidente da ANL
A cidade é, hoje, exemplo de vitalidade cultural, de preservação de sua riqueza histórica e da tradição do povo.

No dia de sua criação oficial, próximo 17 de dezembro, o prefeito Rosano Taveira, as autoridades aeronáuticas e a comunidade parnamirinense estarão inaugurando o Centro Cultural Trampolim da Vitória. É o começo de uma colheita de um fruto gerado pelo plantio de um verdadeiro multirão. Do trabalho de abnegados pesquisadores, estudiosos, admiradores de Augusto Severo e do glorioso passado urbano, da memória dos feitos da aviação civil e militar.

Estão chamadas a participar da nova entidade instituições públicas e privadas. E, por suas representações, os países que participaram da história de Parnamirim: França, Itália e Estados Unidos. A nova organização trará melhoria de renda e emprego no Município e o favorecimento do turismo nacional.

Já as atividades na educação e cultura estão sendo cada vez mais conhecidas e reconhecidas. A cidade conquistou o primeiro lugar sendo escolhida a melhor biblioteca escolar do Brasil. A premiação é anualmente conferida pelo IPL (Instituto Pró-Livro), em São Paulo. Em nome da municipalidade, recebeu a homenagem a professora Maria José Pinheiro, diretora da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes. Agradecendo, Maria José declarou que a Escola tem vida e arte, pulsa literatura e que “Apesar da nossa biblioteca ser reconhecida, nossa cidade desenvolve um trabalho fantástico em todas as bibliotecas escolares do Município”. Concluiu dizendo: “Viva o projeto Rio de Leitura! Viva Parnamirim!”.

De fato, premiações à cultura parnamirinense sucedem-se. O MEC já havia conferido o prêmio “Viva Leitura”. O Instituto Natura concedeu o título de “Município Leitor”. O ano passado, a Fundação Nacional do Livro Infanto-juvenil considerou o projeto na categoria redes  de biblioteca em primeiro lugar.

Fui honrado com o título conferido, à unanimidade, pela Câmara Municipal de “cidadão parnamirinense” por proposta da vereadora Vanilma. Também muito lisonjeado, fui designado a falar em nome dos homenageados. Muita gente boa foi agraciada. Nunca é gratuita, disse. Mas reconhecimento de ações em favor do município, mais o propósito de continuar ajudando no seu desenvolvimento.

Registrei que estava em Milão quando li a notícia de que iriam erguer em frente a seu hipódromo o Cavalo de da Vinci. Na verdade, Leonardo da Vinci projetou fazer a escultura do maior cavalo do mundo (7 metros de altura). Exibiu o protótipo, os soldados franceses que invadiram a cidade e fizeram tiro ao alvo destruindo o colosso. Logo, imaginei fazer algo não tão grandioso, mas significativo para o nosso Estado. Trouxe de Ipueira o artista plástico Dalécio Damásio Mariz que erigiu um cavalo de Da Vinci, tão belo quanto o milanês, apenas com três metros de altura. Pintado de azul, o cavalo é admirado em frente ao hipódromo de Parnamirim. Sua escultura em bronze, por Eri Medeiros, paticipa do acervo da Biblioteca Nacional.

Declarei o meu encantamento pela garra dos meus novos concidadãos de estarem sempre na vanguarda, na valorização da cultura, nas atividades no ar, no mar, nas praias encantadas de Pirangi e Cotovelo . Meu parceiro, o compositor Roberto Lima, cantou o nosso “Hino de Louvor a Parnamirim”, lembrando que tens o coração de pássaro, fascinante geografia de tua terra de amor e de alegria.

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