sexta-feira, 19 de abril, 2024
29.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Parreira quer Ronaldo como líder da Seleção Brasileira

- Publicidade -

PALESTRA - Parreira relembrou a recuperação de Branco na Copa de 94

São Paulo (AE) – O técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira,  reafirmou ontem sua confiança no desempenho do atacante Ronaldo durante a Copa do Mundo da Alemanha, e disse que conta com ele para ser um dos  líderes do elenco. “Ele tem que ser o exemplo, por tudo o que representa e por  tudo que já passou. Além de jogar bem, ele ter a responsabilidade de ser nosso  líder”, disse.

Durante palestra realizada em São Paulo, Parreira lembrou que Ronaldo é um dos  jogadores mais experientes do grupo, pois vai para sua quarta Copa, e comparou  sua má fase recente – tem sido alvo de vaias constantes da torcida do Real Madrid – à situação vivida por Branco às vésperas da Copa de 1994. O lateral-esquerdo,  na época, se recuperava de uma contusão nas costas e era criticado por boa parte  da opinião pública, que preferia a convocação da então revelação Roberto Carlos. Depois, foi peça fundamental na conquista do tetracampeonato. 

Questionado sobre como era trabalhar com tantas estrelas, o treinador da Seleção  se comparou ao maestro norte-americano Quincy Jones, que na década de 80 foi  responsável pela gravação da música “We Are The World” com um grupo milionário  de artistas, que incluía Michael Jackson e Bruce Springsteen, entre outros. 

Segundo Parreira, para trabalhar com astros do quilate de Ronaldo, Ronaldinho  Gaúcho, Adriano e Kaká é preciso fazer com que o espírito coletivo se imponha  acima dos egos de cada um.  Parreira admitiu também que o esquema tático da seleção, com o chamado “quadrado  mágico”, ainda não está garantido na Copa. “Começa assim, mas, se não der certo,  temos de ter flexibilidade e agir rápido”, disse. Parreira, afirmou que ainda tem algumas dúvida com relação a lista final de convocados para a Copa do Mundo da Alemanha.

“Temos algumas dúvidas com relação a nomes. Mas não vou adiantar nada e não vou citar nomes. Apenas no dia 15 de maio (data limite importa pela Fifa para que a lista final seja entregue)”, disse ele.

“A gente tem de baixar a idade da equipe. Acho que é de 28 anos. Assim que vai levando jogador acima de 30, só vai aumentando. É preciso haver um equilíbrio”, acrescentou. O comandante destacou que a Copa da Alemanha será uma das mais equilibradas da história.

Felipão não vai para Inglaterra

Londres (AE) – O técnico da seleção portuguesa, o brasileiro Luiz Felipe  Scolari, negou ontem ter feito qualquer tipo de contato com a Federação  Inglesa de Futebol (FA) para assumir o comando técnico da Inglaterra após Mundial.  O atual treinador dos ingleses, o sueco Sven-Goran Eriksson, já comunicou que  deixará o cargo após a Copa da Alemanha. 

Os rumores na imprensa inglesa de que Felipão teria mantido um contato com a  FA aumentaram depois que o treinador foi a Londres, na última sexta-feira, para  participar de uma cerimônia.  “Estive em Londres para dar um conferência com o técnico Bobby Robson.

Cheguei  às 11h da manhã e logo fui para a reunião, que durou até às 5h da tarde. Então  peguei um táxi e fui para o aeroporto. Só poderia ter ocorrido um encontro se  o presidente da FA fosse o taxista”, explicou Scolari, mostrando o seu bom humor  com a situação.  Felipão, cujo contrato com Portugal termina logo após o Mundial, é um dos treinadores estrangeiros que foram sondados pela FA para assumir o cargo de treinador da  Inglaterra.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas