quinta-feira, 18 de abril, 2024
27.1 C
Natal
quinta-feira, 18 de abril, 2024

Passageiros devem ficar atentos

- Publicidade -

Brasília (AE) – O horário de verão, que acaba à zero hora deste domingo (22) resultou em uma economia de energia de 4,5% nas horas mais influenciadas pela mudança nos relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, entre 18h e 21h. Considerando todo o consumo dessas regiões desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%. O horário diferenciado também ajudou a poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas e agora, que chega ao fim, exige atenção de quem vai viajar. Com o fim do horário de verão, os passageiros devem ficar atentos aos horários dos voos, especialmente os marcados para hoje e amanhã.
Terminal de passageiros do aeroporto do RN: Autoridades alertam que os bilhetes aéreos apresentam sempre a hora local
“É preciso ter atenção ao planejar os deslocamentos para os aeroportos e aos horários de viagem, principalmente aquelas programadas no período entre 23 horas deste sábado, dia 21, e 1 hora da manhã do dia 23”, disse a  Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em orientação a quem tem voos da Avianca, Azul, GOL e TAM, que fazem parte da associação.

A Secretaria de Aviação Civil alerta que os bilhetes aéreos apresentam sempre a hora local, ou seja, a informação da partida refere-se ao horário na cidade de origem e a da chegada, ao horário do local de destino. Em caso de dúvida sobre o horário dos voos, a recomendação é que os passageiros se informem nas companhias aéreas ou nos balcões dos terminais dos aeroportos.

O horário de verão chega ao fim em 10 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Nesses estados, os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Nas regiões Norte e Nordeste, que ficaram de fora da medida, os relógios não sofrem qualquer alteração.

Economia
Segundo comunicado do Ministério de Minas e Energia, a redução estimada da demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de até 1.970 megawatts (MW) no horário de ponta, o que equivale ao dobro da demanda de Brasília entre 18h e 21h. Já no subsistema Sul, a economia na ponta foi de 625 MW.

Considerando todo o período de vigência do horário de verão, a redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de cerca de 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês. No Sul, a economia total foi de 55 MW médios, o equivalente ao consumo mensal de Florianópolis. Somados, esses 250 MW médios representam 0,5% do total da energia gasta nos Estados que adotaram o horário diferenciado.

De acordo com o MME, o horário de verão ainda proporcionou um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 0,4% no sistema Sudeste/Centro-Oeste e de 1,1% na região Sul. A persistente estiagem que afeta o País há três anos levou os reservatórios das principais usinas das regiões Sudeste e Nordeste a níveis muitos baixos.

A situação obriga o setor elétrico a utilizar mais energia proveniente das usinas térmicas a gás natural e óleo diesel, que é muito mais cara e é um dos principais componentes do “tarifaço” nas contas de luz de 2015. Devido à atual crise energética, o governo chegou a cogitar a prorrogação do horário diferenciado por mais um mês, até o dia 22 de março, mas cálculos mostraram que a medida não valeria a pena pois acarretaria pouca economia adicional de energia.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas