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Paulinho Marília quer voltar a brilhar

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Depois de ter ganho a condição de ídolo dos torcedores americanos, apontado como um dos grandes destaques do grupo que reconquistou a vaga do América na série B do Campeonato Brasileiro, o atacante Paulinho Marília foi acometido por uma fase de contusões e sequer chegou a lembrar —durante a disputa do Campeonato Estadual—, aquele jogador brioso e oportunista que todos se habituaram a ver dentro de campo. Livre dos problemas que o atormentaram no início da temporada, o jogador quer retribuir o carinho recebido dos natalenses, com raça e muitos gols.

A forma física e técnica ainda não é a ideal, o jogador acredita que só irá readquiri-la com a seqüência de partidas, mas  só o fato de na estréia da série B do Brasileiro ter marcado um gol, já serve com um alento para o atacante, que desde o dia 5 de fevereiro não sentia o gostinho de mandar a bola para o fundo do gol adversário. Um gesto na comemoração, quando saiu de campo para abraçar o médico Maeterlinck Rêgo no banco de reservas, serviu para sinalizar o sofrimento de Paulinho Marília durante o tempo de recuperação. “Essa foi uma forma encontrada para agradecer na figura do médico do clube, a todas aquelas pessoas que se empenharam junto comigo no meu trabalho de recuperação”, afirmou.

O jogador confirmou que há dois anos convive com um problema de hérnia de disco – mesmo que afastou o zagueiro Almir Conceição da disputa do Estadual pelo ABC – e que logo depois de conseguir superar o primeiro problema na base de tratamento, surgiu um problema na virilha. “Cheguei a jogar no sacrifício em muitos jogos do Estadual, nas partidas contra Macau e Assu, antes de entrar em campo, tive de tomar injeções para suportar a dor e, mesmo assim, ainda foi difícil. Cheguei a pedir para o treinador (Luiz Carlos Martins) me tirar de campo. Mas isso são coisas que as pessoas não sabem e cobram boas atuações sempre”, revelou.

 A derrota na estréia para o Ituano (2 a 1), não foi tão significativa para Paulinho Marília diante da expectativa vivida antes da bola rolar. Só em ter participado dos noventa minutos, realizados todos os movimentos exigidos numa partida de futebol e não ter sentido nada, sequer ter se lembrado da contusão, o camisa nove americano passou a encarar o jogo como uma vitória pessoal. Além disso, ele considera o atual elenco alvirrubro forte e com capacidade de brigar com os demais pelas quatro vagas reservadas na série A, em 2007. “Tudo o que eu queria era voltar bem para readquirir a confiança que tive na disputa da série C do ano passado”, salientou.

Marília disse que não foi realizada nenhuma meta, o grupo não fixou atingir nenhum patamar de pontos e não vai jogar em função disso. Segundo o atacante o objetivo do América é traçado jogo a jogo, onde eles sabem que terão de conquistar resultados positivos para se fixarem entre os clubes que verdadeiramente irão lutar para chegar na divisão de elite do futebol nacional. “Nosso objetivo é ficar sempre próximo das quatro primeiras colocações, para nos mantermos vivos na luta pela vaga até a rodada final. A experiência da comissão técnica, que mostrou ser vitoriosa, será de extrema importância e é isso que reforça nosso otimismo”, destacou.

Quanto à possibilidade de atuar ao lado de Souza, o jogador está ciente que será difícil o América conseguir manter um atleta de tal nível no elenco até o final da série B, por se tratar de um craque. Porém, Marília é da opinião “que seja eterno o quanto dure” e acha que ao invés de se preocupar quando irá perder o meiocampista, o América tem de aproveitar o tempo que ele estará no time para conquistar o máximo de pontos possível. “Souza para o nosso grupo é uma peça fundamental. Além de experiente, tem a facilidade de achar espaços onde os jogadores normais pensam que não existe. Quanto mais ele ficar por aqui melhor será para todos”, disse. Ressaltando que todo time que tem o objetivo de se classificar necessita possuir um jogador diferenciado no meio-campo.

Ciente de que os cifrões é quem define o destino dos profissionais no mercado futebolístico, Paulinho Maria falou ainda que as vezes chega a brincar  pedindo que ele não deixe o América.

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