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Paulo Guedes vai tratar de pacto federativo com eleitos

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O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, vai se reunir pela primeira vez com os governadores nesta quarta-feira (14), em Brasília, para detalhar as suas propostas para tentar negociar um novo pacto federativo. O presidente eleito Jair Bolsonaro deverá encerrar o a reunião com o governadores, informou o governador eleito de São Paulo, João Dória (PSDB),  depois de se encontrar o futuro presidente da República, ontem, no Centro Cultural de Brasília (CCBB), sede das reuniões das equipes de transição do governo federal.
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João Dória disse que a ideia do encontro foi apresentada por ele na reunião e teria sido idealizada também pelo governo eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e pelo governo eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) – que será o “anfitrião” do evento.

Doria afirmou que todos os governadores eleitos foram convidados e muitos já confirmaram presença. O tucano disse que “manifestou apoio integral” à proposta do futuro ministro da Economia de negociar um novo pacto federativo.

A TRIBUNA DO NORTE tentou confirmar com a governadora eleita do Rio Grande do Norte, senadora Fátima Bezerra (PT), se ela vai ao encontro com Paulo Guedes, mas não obteve a informação.

A senadora Fátima Bezerra já havia antecipado, em pronunciamento três dias depois de eleita no segundo turno das eleições de 28 de outubro, que estará ao lado dos demais governadores eleitos do Nordeste, três dos quais do seu partido, “para cobrar que o presidente eleito seja de fato escravo da Constituição e trate os Estados nordestinos, assim como todos os Estados, com o respeito e a postura republicana que se espera de um Presidente da República.

“O pacto federativo acaba com governadores de pires na mão de ministério em ministério em Brasília”, disse Doria.

Ontem, o governador eleito de São Paulo afirmou que é favorável à proposta de Guedes para ser adotado o Pacto Federativo sustentado pelo programa de desestatização, que engloba projetos de concessão, parceria público-privada e privatização. Ele não mencionou nomes de empresas nem companhias.

O tucano disse também que apoia a implementação de um programa de desburocratização e de medidas de segurança e combate à violência.

Para a reunião, na próxima semana, Doria disse que todos os governadores foram convidados e deve ocorrer no Centro Internacional de Convenções de Brasília. A proposta é que o encontro seja realizado pela manhã e ao final, o presidente eleito participe.

No encontro, o governador eleitor de São Paulo reiterou que o partido apoiará as boas causas, iniciativas e programas do próximo governo. Ele disse que apoia a reforma da Previdência, ainda que em etapas, com a apreciação, inicialmente, do aumento da idade mínima para ter acesso ao benefício.

“Ele terá nosso apoio nas boas causas, propostas e iniciativas… No que for bom para o Brasil, o presidente terá o nosso apoio. O lado do PSDB de São Paulo é o lado do Brasil”, afirmou.

Dória também manifestou otimismo com relação à possibilidade de atração de investimentos do exterior para diferentes setores da economia do país.

“Nossa posição é favorável à captação de recursos internacionais, tanto através do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), quanto do Banco Mundial, como também investidores internacionais para setores fundamentais da economia brasileira, como indústria, comércio, serviços, tecnologia”.
O que
Pacto Federativo, que mudará modelo de repasses aos Estados, será, na proposta de Paulo Guedes sustentado pelo programa de desestatização, que engloba projetos de concessão, parceria público-privada e privatização.

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