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PDV deve ter uma baixa procura, admite ministro

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Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes
Agência Estado

Brasília e São Paulo (AE) – O Programa de Desligamento Voluntário (PDV) para servidores civis do Executivo que está sendo elaborado pelo governo não deve ter procura elevada, admitiu ontem, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. A expectativa da pasta é que 5 mil funcionários públicos participem da iniciativa, se o resultado for semelhante ao do último PDV, no fim dos anos 90. Para representantes da categoria, porém, o número será ainda menor.

“O governo pode tirar o cavalinho da chuva, porque esses cinco mil não vão acontecer”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP), Antonio Tuccilio. “A crise hoje é muito grande. O servidor não vai querer receber uma coisinha boa hoje para ter um problema amanhã, quando ficar desempregado.”

Dyogo Oliveira afirma que o PDV se soma aos cortes de cargos comissionados e funções gratificadas
Dyogo Oliveira afirma que o PDV se soma aos cortes de cargos comissionados e funções gratificadas

#SAIBAMAIS#A criação do PDV foi anunciada pelo ministro do Planejamento, e os cálculos internos da pasta apontam economia potencial de R$ 1 bilhão ao ano na folha de pagamento do governo, no caso de confirmada a adesão de 5 mil servidores. Mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem ressaltado que a medida ainda está em estudo. “Não é um projeto final, calculado, organizado, formatado e levado para o presidente da República.”

Meirelles também adotou cautela ao falar sobre a previsão de economia para as contas públicas. “É um movimento que ainda está sendo mensurado e vai depender muito de quantos aderirem ao PDV ” No caso da redução da jornada, a avaliação de técnicos do governo é de que há mais potencial do que com o PDV, uma vez que o interesse entre os servidores deve ser maior.

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