Os produtores rurais que ainda não regularizaram a vacinação dos seus rebanhos com relação à febre aftosa têm até este sábado para procurar o escritório do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) e retirar a autorização para comprar as vacinas.
A medida, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern), visa agilizar o processo – que sofreu problemas na última semana, com a falta de vacinas em algumas lojas – para a declaração do rebanho. “Com essa autorização e com a compra dos medicamentos e aplicação no gado, o produtor deverá se dirigir a Emater para declarar o rebanho. Essa etapa (na Emater) se estende até 15 de julho”, disse o presidente da Faern, José Álvares Vieira.
Somente de posse dessa declaração, o criador poderá pedir ao Idiarn a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) – documento obrigatório para transportar rebanhos pelo estado. Além disso, a partir do dia 16 de julho, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) exigirá a declaração para a venda de milho subsidiado aos produtores. A multa para quem vacinar e não declarar chega a R$ 212 por cabeça.
A meta da vacinação contra aftosa é ampliar o índice vacinal de 80% para 90% do rebanho, condição imposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a manutenção do status de área livre da aftosa com vacinação, conquistada recentemente pelo estado.