O livro “Enquanto eu não te encontro”, do escritor, cantor e compositor potiguar Pedro Rhuas, teve sua data oficial de lançamento anunciada: dia 05 de julho. A obra vai ganhar as livrarias após vencer, há um ano, o Concurso de Literatura Pop (Clipop) da Editora Seguinte, selo jovem da poderosa Companhia das Letras. O livro já está em pré-venda, até a data do lançamento, e dá direito a uma série de brindes exclusivos.

Pedro Rhuas lança “Enquanto eu não te encontro”,atravé da Editora Companhia das Letras
A jornada de “Enquanto eu não te encontro” até a publicação tradicional começou de modo independente na Amazon em março de 2020. Em junho, o resultado da Clipop foi anunciado e a vida de Pedro Rhuas mudou: o número de seguidores aumentou; assinou com a agência Increasy para conduzir a carreira literária, e viu os direitos de publicação da obra adquiridos pela Editora Seguinte. O projeto gráfico é da mossoroense Renata Nolasco, que também assina as ilustrações.
“Tudo aconteceu muito rápido, mas a minha trajetória na literatura é antiga. Desde 2012, quando tinha 15 anos, atuo no universo literário. Participei de sites sobre livros, ajudei a fundar um projeto de Clube do Livro no IFRN Campus Macau, onde estudava, e amava ler e escrever. Comecei a escrever o livro no meu segundo ano de graduação na UFRN, em 2016. Foi uma aventura e tanto aqui”, disse Rhuas.
“Enquanto eu não te encontro” conta a história de Lucas, um jovem do Seridó que se muda para estudar em Natal. Gay, descobre na capital a chance de ser quem é com mais liberdade. Até que, na inauguração da fictícia boate Titanic em Ponta Negra, finalmente conhece alguém especial.
“É um momento extremamente especial acompanhar esse livro ganhar o mundo”, disse Rhuas, que também é estudante de jornalismo na UFRN. “Ver uma narrativa ambientada no Rio Grande do Norte e com protagonismo LGBTQIA+ saindo por uma editora consagrada é a realização de um sonho. Cresci sem ver histórias sobre meninos gays e nordestinos na literatura que consumia. É incrível ajudar a transformar essa realidade”.