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Pelas ruas, luzes ficam acesas em plena luz do dia

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Ao passo que se encontra ruas completamente escuras, sem iluminação pública, diversas lâmpadas de postes permanecem acesas durante o dia em vários outros pontos. No Parque Ney Marinho, a chamada Praça dos Gatos, no Canal do Baldo, uma fileira de luzes pelo menos seis luzes permanece acesa em plena tarde. Os  policias do posto situado ali conta que há pelo menos seis meses há descontrole na iluminação. “Passa o dia acesa e durante a noite apaga”, diz o policial Rosenildo Pereira de Melo. 
Durante o dia, luminárias da av. Duque de Caxias ficam acesas
Ao longo da avenida Prudente de Morais, a equipe de reportagem da Tribuna do Norte contou 18 postes acesos ao longo da semana passada e desta semana. Quatro deles só ao lado da Escola Estadual Professor Anísio Teixeira, em Petrópolis. Os bairros das Rocas e Ribeira também concentram grande número de luminárias em que o sensor não funciona a contento. Na Rua Engenheiro Ildebrando de Góes, Ribeira, o pescador Francisco Canindé Soares reclama. “Esse desperdício vem até na taxa de energia”, diz. O mesmo acontece na avenida Duque de Caxias.

Parceria abortada
Uma parceria feita entre a Prefeitura de Natal e a Universidade de Federal do Rio Grande do Norte feito em 2013 previa a criação de um projeto piloto, onde seria feita a instalação de um sistema inteligente de iluminação pública, com o objetivo de reduzir o desperdício e os gastos. Segundo Antônio Júnior, o custo alto acabou inviabilizando os trabalhos.

#SAIBAMAIS#“O convênio com o fabricante do e-Poste – sistema desenvolvido pelo curso de Engenharia de Computação da UFRN – foi abortado, pois eles não conseguiram atender a demanda, por se tratar de um produto ainda artesanal. Houve ainda atributos burocráticos e jurídicos que inviabilizaram o projeto”, explica ele.

“Chegamos ainda a fazer testes em uma praça no conjunto dos Professores, na zona Sul, e na avenida Rio Branco, na zona Leste. Inicialmente era viável, se a tecnologia usada para a replicação da energia fosse de rádio. Contudo, a geografia da cidade não é favorável. Tínhamos dificuldade no sinal. O ideal seria através da transmissão feita por chips, mas neste caso o custo aumentaria bastante. Para se ter ideia, casa ponto custaria mais de R$ 30 mil. Seria muito oneroso”, diz ele.

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