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Pelé se rende ao favoritismo do Brasil

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RECEIO - Pelé espera que “mau do favoritismo” não afete o time brasileiro

Pelé não gosta de falar em favoritismo da seleção brasileira  para a Copa do Mundo na Alemanha, mesmo porque, disse, “quem entrou como favorito  nunca foi bem”, mas considera que, individualmente, a atual seleção está perto  do time de 1982. “A grande vantagem do Zagallo e do Parreira é que eles têm  quase 22 jogadores no mesmo nível”, ressaltou. “Se tiver uma contusão não cai  o nível da equipe”, acrescentou. “É uma fase muito boa do futebol brasileiro.” 

Pelé passou a tarde e noite em Curitiba promovendo o Instituto Pelé Pequeno Príncipe – Pesquisa em Saúde da Criança e do Adolescente (IPP). Com a doação  de sua marca, o Rei do Futebol pretende garantir recursos para implementar pesquisas  de ponta que contribuam para a diminuição da mortalidade infantil e juvenil.  Uma das primeiras colaborações chegou ontem mesmo, quando o Atlético  Paranaense anunciou que uma parcela das vendas dos camarotes na Arena da Baixada  será destinada ao instituto.

O instituto também terá um camarote cedido pelo  clube.  O fato ganhou elogios de Pelé, que acabou fazendo uma confidência sobre uma  das grandes frustrações como atleta e torcedor do Santos. “Fui tantas vezes  campeão com o Santos, fui campeão do mundo duas vezes, e o Santos não tem um  estádio como esse da Arena”, lamentou. Aliás, a Arena foi citada por ele como  o único estádio que teria condições hoje de cumprir as exigências da Fifa para  uma possível Copa do Mundo no Brasil.  

Pelé disse ainda que continua decepcionado com a corrupção e a falta de profissionalização  do futebol no Brasil, o que obriga os jogadores a se transferirem para o exterior. “É triste, mas vamos continuar tendo que pagar televisão para ver nossos craques  lá fora”, ressaltou. “É triste para nós que vivemos outra época, em que Pelé,  Rivelino, Tostão, Garrincha, Zico estavam aqui e os jovens tinham uma referência”,  completou. “Hoje, os jovens têm a referência de craque, mas não de time de futebol.” 

Mas ele não perdeu as esperanças e aproveitou a solenidade de inauguração da  sede do IPP para chamar a atenção para a necessidade de promover mais a educação  no País. “Infelizmente o governo brasileiro não tem interesse nisso porque prefere  dominar”, criticou. Sem alternativa, apelou para a equipe de cientistas que  trabalha no instituto: “Vocês que já fizeram tantos milagres nas pesquisas,  será que vão descobrir daqui para frente umas crianças que vão para a política,  mas que não roubem. Espero que Deus nos ajude numa pesquisa dessas para que  a gente tenha bons políticos daqui para a frente.” 

A parceria entre Pelé e o Hospital Pequeno Príncipe ganhará âmbito internacional  no dia 7 de junho, quando será apresentada na Alemanha. Nessa ocasião será lançado  o Fundo Pelé de Proteção à Infância. A primeira ação será a venda de medalhas  e placas. As medalhas serão produzidas pela Casa da Moeda do Brasil. Serão 1.283  (o número de gols de Pelé) para cada tipo de material: ouro, prata e bronze.   

As placas serão idealizadas pelo artista plástico Romero Britto. Os valores  girarão entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões. Pelé sonha que cada entidade filiada  à Fifa adquira uma. Afinal elas trazem sua marca. “É uma das marcas mais valiosas  do mundo, se não for a mais valiosa”, afirmou. “É a contribuição importante  que podemos dar para as crianças.”

Esgotados ingressos para treinos

Weggis, Suíça, 26 (AE) – A seleção pentacampeã do mundo está com um enorme prestígio  na Europa. Em apenas dois dias esgotaram-se todos os ingressos para os treinos  que o Brasil vai fazer em Weggis, na Suíça, entre os dias 22 de maio e 4 de  junho. 

Foram colocados à venda 53.200 entradas – 3.800 para cada um dos 14 treinos  públicos que o time do técnico Carlos Alberto Parreira vai realizar em Weggis  – e, segundo a imprensa suíça, os ingressos acabaram rapidamente. Fãs se aglomeraram  nas filas para adquirir o bilhete que custava 13 euros (cerca de 34 reais). Quem ficou na fila e não conseguiu ingressos para os treinos do Brasil, nada  de desespero. Ainda restam esperanças para quem quer ver Ronaldinho Gaúcho,  Kaká, Ronaldo e cia. em ação antes do Mundial da Alemanha. No dia 30 de maio, o Brasil fará um amistoso contra a seleção local da Lucerna,  na Basiléia. E dia 4 de junho a equipe de Parreira enfrenta a Nova Zelândia,  em Genebra.  

Os ingressos para a partida contra a Nova Zelândia começaram a ser vendidos  nesta quarta-feira e mais de 10 mil entradas – a um preço que varia entre 34  e 73 euros – foram adquiridos em apenas 10 horas. Nesta quinta começa a venda  de ingressos para o jogo contra a seleção de Lucerna. O Brasil estréia no Mundial contra a Croácia, dia 13 de junho, em Berlim. Austrália  e Japão completam o grupo F.

Rooney diz que Brasil tem time “assustador”

No lançamento de sua chuteira personalizada, no estádio Old Trafford em Manchester, o atacante e “bad boy” inglês, Wayne Rooney, afirmou que o Brasil lhe dá medo, só de pensar em jogar contra a seleção canarinho na Copa do Mundo da Alemanha.

“A Seleção Brasileira é a favorita ao título da Copa. O grupo brasileiro é algo assustador, pois reúne muitos craques. Há uma mistura de juventude e experiência no grupo. Temos muitos jogadores que podem decidir uma partida e isso só pode nos ajudar. O espírito da seleção é, sem dúvida, o melhor desde que eu faço parte dela”, disse o atacante. 

Quando questionado sobre seu temperamento explosivo e supostos problemas com jogos de azar, o atacante do Manchester United se mostrou sereno. “Estou mais maduro. Muitos me provocarão na Copa, para forçarem reação e minha expulsão. Mas não cairei nas provocações”, afirmou o atleta.

Com um faturamento de 16,1 milhões de euros anuais, o jovem inglês aparece como quarto colocado na lista de jogadores mais bem pagos do planeta e vem sendo tratado como um verdadeiro príncipe no futebol. O brasileiro Ronaldinho Gaúcho é o jogador mais bem pago de  todo mundo. Ele recebeu 23 milhões de euros em 2005, superando o inglês David  Beckham, do Real Madrid.

O ranking leva como base os salários, luvas e as receitas publicitárias dos  jogadores de futebol.

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