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Pelo fim do isolamento audiovisual

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Yuno Silva
Repórter

O amargor histórico do isolamento cinematográfico imposto ao Rio Grande do Norte,  pode estar com os dias contados. Essa é opinião de Hermano Figueiredo, coordenador da área de fomento para produção de conteúdo destinado a TVs públicas do escritório Nordeste do Fundo Setorial do Audiovisual. Entre os convidados do Cine Natal 2014, evento que cumpre a missão de refletir sobre o segmento audiovisual e a nova fase da produção local, Hermano acredita que Natal vive um momento auspicioso: “Estive há uns dois ou três anos por aqui participando do Goiamum Audiovisual, e posso afirmar que percebo claramente uma evolução animadora”.
Realizador e cineclubista Hermano Vianna acompanha sessões e debates do Cine Natal: “Percebo claramente uma evolução animadora”
O Cine Natal encerra sua programação este sábado (29), com mais uma rodada de debates e sessões gratuitas de filmes. Hoje serão exibidos curtas e os longas “Pingo D’Água” (14h), de Taciano Valério; e “O Senhor do Castelo” (16h), de Marcus Vilar. Antes, porém, às 9h, estão na fita a animação “Cassiopéia”, de Clóvis Vieira, que integra a Mostra Infantil; e exibição comemorativa dos 40 anos de “A Noite do Espantalho”, dirigido pelo também compositor Sérgio Ricardo, que encerra o festival com pocket show às 20h30.

Já a segunda exibição na região Nordeste do longa-metragem “A Luneta do Tempo”, de Alceu Valença, que traz presença da cantora Khrystal no elenco, acabou ficando fora da grade. No plano das ideias, bate-papo sobre “Cinema, Música e o Imaginário do Nordeste no Cinema Brasileiro” na parte da manhã. “O Cine Natal dá voz aos vários elos envolvidos na cadeia produtiva do audiovisual, e espero estar aqui no próximo ano para testemunhar o avanço para um outro patamar que se descortina com o incremento do incentivo”, disse Hermano Figueiredo, comentando o novo valor do aporte destinado a realização de curtas – que passou de R$ 15 mil em 2013 para R$ 50 mil em 2014.

“Os curtas que assisti na quinta-feira (27), com a plateia lotada, feitos milagrosamente com R$ 15 mil, só foram possíveis graças a produção colaborativa.  Sei que R$ 50 mil ainda é pouco, mas já é um avanço e tenho certeza que os novos filmes virão ainda melhores. Claro que há muito o que se fazer ainda, principalmente na ousadia e elaboração da narrativa, mas só tenho elogios para o que vi. O caminho é a união”, comentou Figueiredo sobre a primeira safra de filmes realizados através dos editais lançados pela  Secult-Natal/Funcarte e Prefeitura: “Três Vezes Maria”, de Marcia Lohss; “Janaína Colorida Feito o Céu”, de Babi Baracho; e “O Menino do Dente de Ouro”, de Rodrigo Sena.

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