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Pelo menos 65 famílias receberão aluguel social

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Com o novo desabamento de casas na madrugada de ontem, o número de moradias destruídas em Mãe Luiza é de 35, segundo o diretor da Defesa Civil municipal, Eugênio Soares. Já o número de moradias interditadas atualmente é de 73, considerando as interdições de uma vila (com quatro quartos) e duas casas, na manhã de ontem, na rua Atalaia, conforme dados da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes).

O dado inicial da Prefeitura era de que 65 famílias estavam cadastradas para receber o aluguel social. O cadastramento foi feito ontem, das 9h às 14h, na Escola Estadual Senador Dinarte Mariz, mas até o final do dia, o número não foi atualizado pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas).

#SAIBAMAIS#O novo deslizamento de terra deixou um Siena prata, que trafegava na avenida Silvio Pedrosa, com turistas chilenos, soterrado, na madrugada de ontem. Henrique Neves, gerente da locadora Serra Dourada, responsável pelo veículo, criticou a falta de sinalização da situação da Silvio Pedroza no sentido Ponta Negra – Praia do Meio. “Eles são estrangeiros  e com a cidade toda em obras, sem uma placa dizendo que era proibido passar não tinha como saber do bloqueio”, disse ele.

De acordo com a Defesa Civil do Município, a área estava bloqueada com faixa de isolamento e presença de agentes do órgão e agentes de mobilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Morador do condomínio Oceanos, na Silvio Pedroza, o geólogo Geraldo Magela considera que o serviço de contenção da área de deslizamento poderia ter mais celeridade.

“A contenção das lonas é a melhor medida a se tomar, mas deveria vir desde o ponto mais alto da cratera, próximo à rua Guanabara, até embaixo, e não concentrado apenas na parte baixa. A Defesa Civil diz que a área é de risco e instável, mas trata-se de uma emergência e algo precisa ser feito”, comentou o geólogo.

Apesar de não se considerar afetado pelo deslizamento, ele afirma que devido aos transtornos causados a quem trafega pela Silvio Pedroza ou tem estabelecimento comercial dentro da área bloqueada, ele diz que a via poderia ser liberada, mas manter as barreiras da Defesa Civil e Semob. “Faz a limpeza da via e libera para passagem de veículos, mas mantém a barreira e interrompe o fluxo quando voltar a chover”, sugeriu.

A Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) começará hoje, dia 20, caso as condições climáticas sejam favoráveis, a implantar sistema provisório para a rede de esgoto do bairro. A companhia colocará dois reservatórios para armazenar o fluxo que corre pelas ruas do bairro e direcioná-lo à rede da Sílvio Pedroza. Na tarde de ontem, dia 19, a Caern tinha parte do material para o serviço e o restante está sendo adquirido.

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