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Pergunta final

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

Os clubes e a FNF têm todo o direito e devem ter seus motivos para jogar nas quartas-feiras (17 e 24/4) as finais do Campeonato Potiguar. No entanto, confesso que final, ao menos o último jogo, merece um domingo. Como a torcida campeã vai fazer festa à meia noite? e a segurança?
Pergunta final 1
Assim como na vida as coisas mudam no futebol do dia para a noite. A rodada começou com o América em baixa após derrota para o ASSU e o ABC em alta sonhando com milhões. Terminou com o Alvirrbro campeão e o Alvinegro eliminado. E na final?
Pergunta final 2
O custo de um árbitro FIFA ficou em torno de 10 mil reais na última vez que um deles veio por aqui. O quarteto inteiro seria, por lógica, algo em torno de R$ 40 mil. Neste momento de crise financeira, de onde os clubes pensam em tirar R$ 80 mil (os dois jogos) justo nessa reta final? A desconfiança com a arbitragem local é tão grande assim?
Pergunta final 3
Segundo informações de bastidores que já vazaram por todos os lados, existe a possibilidade de transmissão das finais em TV aberta. Os clubes locais debulham rios de lágrimas reclamando da concorrência das emissoras. Mudaram de opinião? Será que não seria melhor mudar essa relação com a mídia e aprender a ganhar junto com ela em várias situações?
Seria assim…
A relação com a mídia pode ter um roteiro assim como o Fortaleza está fazendo. A diretoria do clube conseguiu aumentar o valor do acordo com a Turner para a transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro em TV fechada. O clube havia garantido anteriormente uma cota de R$ 9 milhões, mas agora o montante pode dobrar e chegar até R$ 18 milhões, de acordo com a audiência obtida e a performance na competição.
Pênaltis
Na decisão não tem essa de vantagem para nenhum clube, exceto pelo fato de fazer o último jogo sob seu próprio mando de campo. Isso significa que se houverem resultados iguais, com mesma diferença de gols, em caso de vitórias, ou dois empates, o campeão estadual será definido através da famosa cobrança de tiro livre direto da marca do pênalti. Bom começar a treinar.
Sangue no olho
Com raras exceções o time do América, comandado por Moacir Júnior não entrou em campo mostrando determinação. Em vários momentos, algum problema técnico ou erro tático acaba sendo superado por um time que demonstra interesse na partida. Em Mossoró, diante de todas as adversidades, o time voltou a mostrar esse comportamento aguerrido.
Refresco
O velho ditado diz: “Pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Pois sim, alguém precisa explicar aos soldados que fazem a segurança dos jogos, dentro de campo, coisa que nem está mais sendo utilizada em vários locais, sendo essa atividade substituída por equipes privadas, que o uso de spray de pimenta não é o mais aconselhável dentro de um campo de jogo. A turba ali deve ser dispersa de outra forma, afinal não se trata de uma briga de rua, ou coisa que o valha.
Justiça
O Supremo Tribunal Federal voltou a se debruçar, ontem, sobre um assunto que interessa diretamente aos clubes do futebol e, dessa vez, não foi o famigerado destino da Taça das Bolinhas. ProFut e o FairPlay financeiro no futebol foram pauta na ADI 5450 (Ação Direta de Inconstitucionalidade). Em votação já definida, sete ministros votaram por vedar o artigo que determinava o rebaixamento dos clubes por dívida de impostos com os Estados e União. Um alívio para a turma que adora dar um calote nos governos.
Esquema x atletas
Acho que, além da questão de atletas que não estão mostrando um grande futebol, o técnico Ranielle Ribeiro tem outros dois problemas. O esquema escolhido por ele não está encaixando com os atletas que ele tem às mãos. E o atleta que encaixaria não está passando por uma grande fase, ou técnica, ou física. Cito como exemplo a dupla Anderson Pedra e Felipe Guedes. A qualidade técnica desses dois jogadores é inquestionável, mas eles não estão em boa fase, talvez por questões físicas/médicas. Nesse caso, o piano fica pesado demais para Pedra e a necessidade de fazer toda a transição defesa-ataque fica complicada para Guedes. Ou seja, sem ter muitas opções, até porque perdeu Joílson, Ranielle Ribeiro terá que fazer “mágica” para os dois jogos decisivos contra o América.
Números
Esta temporada da Fórmula 1 é rica em números históricos. Além de completar 70 anos de disputa, a categoria terá, neste fim de semana, no Grande Prêmio da China, a realização da prova de número 1.000. É muita tradição neste esporte que tem uma infinidade de apaixonados e um grande número de ídolos espalhados pelo mundo.
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