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Periferia dita moda para o mundo

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Agência Fotec/UFRN
Sulla Miranda
Durante séculos o mundo da moda foi um ramo bastante ditatório e com seguidores seletos, por isso, não eram todas as classes sociais que se encaixavam neste meio. Por muitas vezes essa seleção de padrões foi persistente, e no Brasil não aconteceu diferente. 
A moda possuía um viés elitizado que servia de referência para todos, inclusive ainda há permanência desse padrão, com isso, houve a necessidade desses grupos exclusos transformar e dar início as evoluções de estilo, produzindo tendências. 
À vista disso, no século XX era impossível acreditar que a moda seria um meio de expressão social, e que poderíamos unir pessoas sem fazer distinção de seus estilos, sendo este o real significado. Incluir e não excluir!  Então, um ótimo exemplo dessa inovação é a moda de rua, à moda do dia-dia, criada contra as regras e padrões estipulados pelo mundo dos “styles”. 
Outro fator favorável para romper com os paradigmas construídos ao decorrer dos tempos é a própria mídia, que busca (re)construir no senso comum uma estética da periferia, remodelando qualquer conceito criado sobre favela acerca da violência.
Este modelo de expressão sofre influência de inúmeros fatores, desde o cultural ao urbano, seja na utilização de grafites, cabelos rastafáris, afro descendência, estilo musical e outros tipos de comportamento desses grupos de indivíduos que estão ditando a moda contemporânea.
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