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Petrobras retoma exportação

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DESTINO - Trinidad e Tobago passa a ser o 2º maior parceiro comercial do RNO petróleo voltou a ser exportado pelo Rio Grande do Norte, em abril passado, e já retomou o primeiro lugar no ranking da balança comercial após oito meses fora da balança comercial do Estado. O produto gerou negócios da ordem de US$ 28 milhões (R$ 58,8 milhões) em abril. Ou seja, quase 20% das exportações, segundo os dados preliminares da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

Nos primeiros quatro meses deste ano, incluindo o petróleo, as vendas externas foram de US$ 139,6 milhões (R$ 293,2 milhões), contra US$ 128,3 milhões (R$ 269,4 milhões) para o mesmo período de 2005, resultando em um aumento de 8,8%. Com o petróleo na pauta comercial, Trinidad e Tobago passa a ser o segundo maior parceiro comercial do Rio Grande do Norte – perde apenas para os Estados Unidos. “A Petrobras não justifica, nem explica quando pára ou retoma as exportações”, disse o Otomar Lopes Cardoso Júnior, coordenador de Desenvolvimento Comercial da Sedec.

A castanha de caju foi outro item de destaque nos primeiros quatro meses deste ano – foi o segundo item da pauta – com US$ 18 milhões (R$ 37,8 milhões) exportados. A diferença representa um aumento de 17,3% em relação a 2005 e de surpreendentes 123,5% comparado ao mesmo período de 2004.

O melão foi o terceiro no ranking estadual, apesar da exportação de US$ 16,7 milhões (R$ 35,1 milhões), teve uma queda de 19% em relação a 2005. Mas o desempenho pode ser explicado por tratar-se do final da safra dessa fruta. Banana e mamão também apresentaram crescimento de 28,2% e 56,1% respectivamente. Das dez maiores empresas exportadoras, instaladas no Rio Grande do Norte, sete integram atividades ligadas ao agronegócio.

Após o petróleo, outra novidade do primeiro quadrimestre está no expressivo valor de vendas externas de cobertores e mantas de algodão, pouco mais de US$ 1,7 milhão (R$ 3,6 milhões). Um desempenho ligeiramente superior ao total exportado em 2005.

Quanto às importações, a Coordenadoria de Desenvolvimento Comercial da Sedec alega que houve uma desaceleração. O volume de negócios em produtos trazidos para o Estado foi de aproximadamente US$ 39 milhões (R$ 82 milhões) contra US$ 43,3 milhões (R$ 91 milhões) no mesmo período do ano passado.

O álcool permanece na pauta de exportação – nos primeiros quatro meses do ano foram US$ 15 milhões (R$ 31,5 milhões). O destino do combustível foi os Estados Unidos. Entre janeiro e dezembro de 2005, o Rio Grande do Norte vendeu apenas US$ 4 milhões (R$ 8,4 milhões) para outros dois países (Japão e Holanda , além dos EUA. “Isso ocasiona, também uma pressão no mercado interno e aumento de preços”, disse Otomar Lopes.

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