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PF apreende documentos no apartamento de Lindolfo Sales, em Natal

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A Polícia Federal fez apreensões, na manhã desta sexta-feira(28), na residência de Lindolfo Sales, como parte de uma operação que mira políticos sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR), autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e batizada de “Satélites”.

A ação desta sexta cumpre apenas mandados de busca e apreensão e tem sustentação em informações da delação premiada da Odebrecht.Segundo informações da PF, um equipe de Brasília teria vindo a Natal par cumprir o mandato no apartamento de Lindolfo Sales, assessor do senador Garibaldi Filho. Sales foi secretário de Planejamento e diretor do Detran no governo Garibaldi,  além de presidente do INSS quando o senador era ministro da Previdência.

Procurado pela reportagem, o senador Garibaldi Alves Filho informou que oficialmente desconhece qualquer ação a respeito da chamada Operação Satélites, nem a citação do nome de um ex-assessor nesta investigação.

A operação tem como objetivo aprofundar as investigações de desvios na Transpetro, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR). As buscas e apreensões são feitas para coletar provas de crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa.

A delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado serve de embasamento para a operação desta sexta. Nos mandados, a Polícia Federal e integrantes do Ministério Público Federal buscam documentos, equipamentos, mídias e arquivos eletrônicos, aparelhos de telefone, valores e outros objetos em endereços residenciais e comerciais em Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal.

Em Natal, segundo assessoria da Polícia Federal, foram apreendidos documentos na residência de um assessor do PMDB. O nome do assessor não foi divulgado.

Um dos alvos de busca é o advogado Bruno Mendes, que seria ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Mendes já ocupou o cargo de assessor parlamentar de Calheiros. Ele foi gravado em uma das conversas de Sérgio Machado entregues à Lava Jato.

A operação é um desdobramento da Satélites, deflagrada pela Polícia Federal em 21 de março tendo como alvo pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros, Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

À época a PF informou, em nota, que na Satélites foi a primeira vez em que se utilizou informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF máxima em janeiro deste ano.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Bruno Mendes e o espaço está à disposição para sua manifestação.

Atualizada às 15h29

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