Placar moral

O canal fechado Sportv programou para este domingo às 19 horas, a retransmissão de CBF 1×7 Alemanha, maior vergonha da história esportiva brasileira, semifinal da Copa do Mundo de 2014. A Copa consagradora do ditado: “Tudo que começa errado, não termina certo”. Copa codinome butim. Arenauta  e imoral.

Alguns obtusos criticam a decisão do Sportv de mostrar a caricatura fiel do futebol decadente à velocidade de Fórmula-1. A reapresentação não é sádica, é professoral.

Quem aplaude os ridículos de chuteiras laranja, azul e verde-limão, merece apanhar de 14×2 na próxima ou de 28×4. O time do Brasil era comédia sem risadas. Time em que zagueiros choravam e o astro, Neymar, jogava deitado.

A Alemanha engoliu o time de Felipão com delicadeza de liquidificador. Primeiro tempo, tudo resolvido a favor deles. Que fizeram mais dois quando os mascarados de amarelo no corpo e no cérebro, decidiram, petulantes, que seria possível empatar um 5×0.

Revejam a “categoria” do meio-campo de canela podre, de dureza e ruindade das galáxias. Deixem o jogo passar de novo. Depois, até sugiram a reprise de Holanda 3×0 Brasil na decisão do terceiro lugar e, quatro anos depois, Bélgica 2×1 Brasil. Talvez concordem: Somos, agora, indigentes da bola.

Tudo corresse normal , o campeonato estadual estaria encerrado ou bem pertinho, o Nordestão, os preparativos para a Série D estariam agitados. O problema são duas letrinhas: se. Conjunção. O se da pandemia.

Contradição

Quem ruge pela volta do futebol na pandemia não explicou como haverá renda com estádio deserto. Patrocinadores internacionais, talvez. TVs de cofres vazios sem anunciantes. Marcas multinacionais demitindo, aqui não é diferente, gênios do “eu sei de tudo”. Até de Medicina.

Vaidade 

Há vaidosos nas aparências, precários de conteúdo. Precipitar a volta do futebol com vernáculo de vestiário, resvala na ignorância, mãe da boçalidade fulanizada.

Sensato

Hoje no CSA, o atacante Alecsandro defendeu Vasco e Flamengo. O centroavante fez um protesto(justo) em suas redes sociais. Alecsandro fala do recorde de mortes por Coronavírus no Rio de Janeiro.

Respeito Zero

Enquanto isso, estão preocupados em voltar o futebol. Respeito zero com a vida – protestou o jogador, que está no CSA desde o ano passado. Alecsandro é sobrinho de Vuca, lateral do ABC de 1975 a 1980. Vuca foi campeão aqui em 1976 e 1978.

CRM cobra Flamengo

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) cobrou explicações do chefe do departamento médico do Flamengo, Márcio Tannure, sobre a retomada de treinos no Rubro-negro em meio ao  coronavírus.

Responder 

Em documento assinado pelo presidente do órgão, Sylvio Sérgio Novaes Provenzano, o Cremerj pede que Tannure responda “se está ocorrendo treinamento de atletas” no CT Ninho do Urubu.
 
Nem treinamentos

Em contato com o Uol, o Dr. Sylvio Sérgio Novaes Provenzano reforçou que a realização das atividades é oposta à recomendação do Cremerj, contrário ao retorno dos treinamentos.

Filmes e séries

De futebol para se assistir no Netflix durante a pandemia: Boca Juniors (espetacular), Matchday(cotidiano encantador sobre o Barcelona de Messi), Um Dia Inesquecível (os franceses tripudiando do Brasil pelo título de 1998).
 
Maradona

Maradona no México é uma série sobre a experiência de Dieguito treinando o Dorados de Sinaloa, território de traficantes de drogas e sicários. Maradona é um show. Sempre.
 
Primórdios 

Tem também a elogiadíssima The English Games, sobre os primórdios do esporte bretão.

Cruzeiro escapa

O Cruzeiro recebeu uma boa notícia a respeito de uma de suas punições por conta de confusões em partidas passadas. A punição referente ao jogo diante do CSA, que previa três perdas de mando de campo com portões fechados, passou para apenas um e deverá ser cumprida no Campeonato Brasileiro Série B.
 
Contrário

Se fosse o CSA o punido, estaria suspenso por no mínimo cinco anos. É a discriminação tão antiga quanto as façanhas de Jacozinho, o cômico ídolo alagoano que passou pelo ABC.
 
Sujeira

A Interpol abriu investigação sobre a suspeita de que Andraus, do Paraná, e Serrano, da Paraíba, realizaram uma partida chamada “fantasma”.

Milhões

Denúncia do Fantástico, que foi ao ar no dia 17 de maio, mostrou indícios de que o jogo não foi realizado, mas movimentou cerca de R$ 10 milhões em casa de apostas. Em comunicado sexta-feira, a Interpol informou que tudo será apurado.

Morte no fim

No dia 31 de maio de 1987, o América matou o ABC com  gol aos 44 minutos do segundo tempo, gol de Severinho. E ainda foram reclamados dois  pênaltis pelos rubros. Público de 4.624 pessoas no Castelão (Machadão). Arbitragem de Charles Eliont de Freitas.