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PM aguarda análise de habeas corpus

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A defesa do cabo da Polícia Militar, Alexandre Douglas, ajuizou, na última sexta-feira, dia 18, um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Preso desde o último dia 30 de maio acusado de ser o executor dos oito disparos que matou o italiano Enzo Albanese, Alexandre aguarda a decisão do TJRN. O pedido será analisado pelo desembargador titular da Câmara Criminal, Gilson Barbosa. Segundo o advogado Fernandes Braga, o policial está deprimido e internado em uma clínica psiquiátrica.

Para o advogado que assumiu a defesa do policial há oito dias, a prisão do cabo Alexandre não faz sentido. Ele alegou que não há provas concretas de que o policial estava no local do crime. “Não há, em nenhum local do inquérito, a confirmação de que Alexandre estava no local do crime. O policial tem mais de 14 anos de serviço prestado à polícia sem nem um arranhão em sua ficha. Pedimos o habeas corpus porque não faz sentido essa prisão de mais de 50 dias”, colocou.

#SAIBAMAIS#O italiano Enzo Albanese foi morto em frente a sua casa, localizada na rua Francisco Pignataro, no bairro de Capim Macio, zona Sul da capital potiguar, na noite do último dia 2 de maio. Dois homens teriam se aproximado da vítima num Corolla de cor prata e efetuado disparos de pistola calibre 380. O italiano retornava de um supermercado, quando foi surpreendido pelos criminosos.

Para a polícia, um dos criminosos é o cabo Alexandre Douglas. Contra o policial pesa o fato de ele ter prestado serviço de segurança particular para o empresário Pietro Ladogana, apontado como mandante do crime. A investigação apontou que Enzo teria sofrido ameaças de Alexandre dias antes do homicídio. Uma das ameaças foi, inclusive, registrada em boletim de ocorrência. “Não há provas contra Alexandre. Tudo isso abalou o equilíbrio emocional dele. Ele está deprimido e, inclusive, está internado no hospital psiquiátrico”, disse Fernandes Braga.

Motivo
Segundo a polícia, a morte de Enzo ocorreu porque a vítima teria descoberto e denunciado a fraude de uma dessas empresas administradas por Pietro Landogana. A Empresa é a Globo Construções LTDA, que teria adquirido a Fazenda Telha, localizada em Ielmo Marinho. A propriedade foi transferida ilegalmente para laranjas e depois para Pietro. “Enzo era procurador de um dos sócios da empresa, fazendo a cobrança de aluguéis de imóveis. Ele descobriu o esquema fraudulento e denunciou a um dos sócios dessa empresa cerca de um mês antes de seu assassinato. Após a denúncia, ele passou a receber ameaças de morte, uma delas do policial Alexandre Douglas”, detalhou Rolim.

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