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Polícia intensifica diligências sobre a morte de advogado

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As diligências seguem para tentar encontrar o atual proprietário do veículo Doblò utilizado no assassinato do advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, de 41 anos. Ontem, os policiais da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) se reuniram para discutir o que já foi apurado até o momento, mas as diligências não param durante o final de semana. “É uma determinação da Delegacia-Geral esta investigação ininterrupta”, corroborou o delegado Roberto Andrade, titular da DP e responsável pelo inquérito.
O advogado Antônio Carlos, morto na noite da última quinta, 9
O automóvel ainda está no nome do antigo proprietário, um policial civil. Roberto Andrade confirmou que o veículo foi vendido em 2011. “Já temos a identificação da pessoa que comprou o carro, mas ainda não podemos revelar, para não inibi-lo”, explicou. Nesses primeiros dias de investigação, esta é a pista que norteia a polícia. O delegado contou que todo o efetivo da Especializada está mobilizado para as investigações. “Não paramos durante o sábado e nem vamos parar no domingo”, enfatizou. Após a reunião de ontem, a equipe vai montar um planejamento em cima das principais possibilidades de autoria do homicídio.

O que também dificultou o trabalho da Dehom foram as perícias iniciais, na cena do crime. O Boletim de Ocorrência chegou à Especializada com informações básicas sobre o assassinato que dizem respeito ao lugar onde aconteceu, à identificação da vítima e ao horário, num relato sobre o ocorrido. O tenente Ian Styvenson, oficial do 9º Batalhão da Polícia Militar, estava de serviço na quinta-feira, e foi o responsável pelo isolamento da área para a realização da perícia técnica.

Delegado Roberto Andrade: Diligências serão intensificadasPerícia

Mas a coleta de provas não foi satisfatória. Já por volta das 2h30, quatro horas após o homicídio, a guarnição foi novamente acionada pelo Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep) para um novo isolamento na cena do crime. A justificativa foi que a primeira perícia não foi feita de maneira adequada. A PM foi novamente ao Binos Bar, onde advogado foi assassinado, mas o estabelecimento estava fechado e não foi possível adentrar no banheiro, lugar em que foi encontrado o corpo, inviabilizando a nova perícia.

Após o homicídio, a Ordem dos Advogados do Brasil do RN (OAB/RN) afirmou que vai cobrar da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) a apuração e elucidação do caso. O presidente da OAB/RN, Sérgio Freire, confirmou que a comissão nomeada para acompanhar o inquérito vai se reunir amanhã com o titular da Sesed, Aldair da Rocha, “para que não se permita que este caso fique entre os vários homicídios sem resolução”. Integram a comissão os advogados Daniel Alves Pessoa, Sebastião Rodrigues Leite Júnior e Marcos Vinicius Menezes da Costa.

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