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Polícia prende comerciante acusada de crime em 2003

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ACUSADA - Maisa Carolina Josine de Oliveira nega as acusaçõesA comerciante Maisa Carolina Josino de Oliveira, 23 anos, dona de uma loja de telefonia celular no interior do Estado, foi presa na noite de segunda-feira, por ordem da Justiça. Ela e o marido são acusados de receptação do roubo ocorrido em 2003 contra o hotel Miami Beach, em Natal, de onde foram levados 48 notebooks, jóias e relógios avaliados em R$ 300 mil. A comerciante nega as acusações e alega que não sabia do mandado. A polícia afirma que o marido dela, Antônio Eduardo, está foragido.

Maisa foi presa em Nova Cruz onde, segundo a polícia, possui uma loja de celular. O delegado Luiz Lucena, da especializada de Furtos e Roubos, disse que a comerciante tem mandado de prisão preventiva decretado em 16 de dezembro de 2003 pelo juiz Ivanaldo Bezerra, na época da 4ª Vara Criminal. “Ela é acusada de participação na receptação do roubo”, confirmou o delegado. O inquérito foi presidido pelo delegado Delmontiê Falcão, hoje titular da 5ª DP, em Candelária. 

No assalto ao hotel, em 4 de março de 2003, quatro bandidos fortemente armados – inclusive portando submetralhadoras – renderam os funcionários e roubaram os objetos de valor. Dois dos criminosos eram hóspedes e logo foram reconhecidos. Já Luiz, o “Lafon”, e Pedro Cavalcante, participaram diretamente do crime. “Lafon” é um velho conhecido da polícia. Entre outros crimes, ele responde ao assalto, em 2002, dos três bancos de Macau, que resultou na morte de um delegado.

Maisa Josine jura inocência. Ela diz que chegou a prestar depoimento à polícia, em 2003, mas não foi convocada novamente a prestar esclarecimentos. “Nem eu, nem ele (Eduardo) temos nada com isso”, declarou. O marido dela, Antônio Eduardo, chegou a ser detido como suspeito de participação em receptação do roubo, mas escapou da viatura e, até hoje, está com o paradeiro desconhecido. Na casa dele foram recuperados três notebooks roubados. Ele também teve a prisão preventiva decretada em 2003. Maisa Josine alegou que não sabia que estava sendo procurada.

O delegado Luiz Lucena disse que a comerciante ficará à disposição da Justiça. “Como o inquérito já foi concluído, ela ficará a disposição da Justiça”, explicou. O delegado Delmontiê Falcão indiciou seis pessoas pelo assalto ao hotel e recuperou parte dos notebooks roubados.

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