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Polícia tenta localizar assaltante

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APREENSÃO - Caminhão baú foi usado para dar fuga a José Luiz de Lima Neto. O veículo foi apreendido pela polícia para investigaçõesA Polícia Federal, em conjunto com a Segunda Seção da Polícia Militar de Mossoró, está tentando localizar o restante da quadrilha interestadual que veio à cidade com o objetivo de praticar um assalto milionário contra a agência do Banco do Brasil. Um dos assaltantes foragidos está recebendo atenção diferenciada. Os primeiros levantamentos mostram que José Luiz de Lima Neto fugiu do Rio Grande do Norte usando o mesmo caminhão-baú que foi apreendido na noite de terça-feira passada, quando seu irmão, Reginaldo Ferreira Barros, foi preso.

O veículo teria levado Neto até o Estado da Paraíba e voltou a Mossoró para buscar o chefe da quadrilha, mas o plano foi frustrado pela Polícia Militar.

Essa informação foi passada pelo próprio líder da quadrilha em depoimento à Polícia Federal, ao ser questionado sobre o paradeiro do seu irmão que é apontado como seu “braço direito”. A polícia acredita que assim como Neto, o restante da quadrilha já esteja escondida em outros Estados. Neto, segundo as investigações, arquitetou o assalto à agência do BB de Mossoró juntamente com seu irmão e por isso, é considerado como um dos mais perigosos. Segundo uma fonte diretamente ligada à investigação sobre esse caso, os outros assaltantes envolvidos já foram identificados e o cerco está sendo fechado contra eles. “A gente já sabe que esse pessoal não está mais por aqui”, disse.

A respeito do mossoroense Dalton Pedrosa, preso na manhã de quarta-feira passada pelos integrantes da Segunda Seção da PM de Mossoró, a reportagem do JORNAL DE FATO foi informada que ele tem contribuído com as investigações. Em seu depoimento, o acusado declarou que ajudou a quadrilha fazendo os levantamentos em torno das vítimas, mas alegou que fez o “serviço sujo” para evitar que sua família fosse assassinada. Ele alegou que foi pressionado pela quadrilha. Por uma medida de segurança, Dalton ficou na sede do Segundo Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), enquanto os outros integrantes da quadrilha, estão presos na Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza.

O assaltante Gilmar José Freitas, de 40 anos, que foi alvejado na noite de segunda-feira passada em confronto com a polícia, continua internado no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). O Serviço Social da unidade está evitando divulgar informações a respeito do estado de saúde do assaltante, que continua no Centro Cirúrgico, sob a escolta de uma equipe da Polícia Militar. Ainda existe um certo receio por parte das autoridades quanto à possibilidade de uma tentativa de resgate do preso. O irmão de Gilmar, Paulo Roberto Freitas, que tinha 33, também foi atingido no combate com a polícia e morreu na manhã do dia seguinte.

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