Policiais e bombeiros militares fazem uma paralisação de protesto desde as primeiras horas desta segunda-feira (17). No 9° Batalhão, todas as viaturas de policiamento ostensivo estão paradas. De acordo com policiais militares no local, o efetivo está mobilizado na Governadoria. Somente os praças da guarda patrimonial estão no quartel.
No Centro Administrativo do Estado, militares estaduais começaram a se reunir às 8h. O protesto da categoria é contra a não resolução do reajuste do salário das categorias. De acordo com o presidente da ASSPMBMRN, Eliabe Marques o policiamento será interrompido durante o ato, mantendo em serviço apenas o “efetivo de guarda”, que garante a segurança das unidades policiais e o próprio patrimônio da corporação.
mobilização, existe policiamento na rua. Questionado o quanto a
mobilização afeta o número de policiais na rua, Antenor respondeu que
isso é possível de estimar somente no fim do dia, quando é feito um
balanço.
acompanhado do secretário de segurança, o coronel Francisco Araújo, e
dos coronéis Alarico e Monteiro, comandantes da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros, respectivamente. As autoridades estão reunidas, mas
não responderam quem são todas as partes que participam da reunião.
De
acordo com a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, o
comunicado pela associação dos militares é que somente os folguistas se
mobilizasse para não afetar o policiamento ostensivo. “Por isso, o
Governo espera que o policiamento seja normal. A demanda é legítima e
estamos em diálogo” afirmou através da Secretaria de Comunicação. A
versão do presidente Eliabe Marques, no entanto, é de que os efetivos
não-mobilizados são suficientes para garantir o patrimônio dos quartéis.
A associação também informou que “as viaturas da PM nas cidades de
Mossoró (na região Oeste), Pau dos Ferros (Alto Oeste), e Caicó (Seridó)
devem permanecer nos quartéis a partir da 9h desta segunda”
“Queremos é dignidade para os policiais militares e a Assembleia Legislativa tem um papel fundamental neste momento, de acompanhar e oferecer alternativas e sugestões para que busquemos um acordo. Não podemos continuar sendo o pior salário de entrada — soldado — do Brasil. Também somos o pior salário dentro do sistema de segurança do Rio Grande do Norte”, afirmou Coronel Azevedo.