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Potencial de uso das reservas será reavaliado em maio

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A partir de maio, a  ANA vai avaliar as alocações de água, podendo baixar novas resoluções de restrições, segundo o coordenador de Marcos Regulatórios e Alocação de água do órgão, Wesley de Souza. “Até agora, o inverno tem se mostrado fraco, mas a estação chuvosa dura de fevereiro até maio. Pode ser que tenha atrasado, não temos como especificar isso, agora, de maneira exata”, afirma o especialista.

As decisões vão nortear a utilização da água e que setores poderão fazer uso do recurso, até fevereiro de 2019. “Os últimos seis anos têm sido bem difíceis em termos de recarga dos reservatórios, a Armando Ribeiro Gonçalves é um dos exemplo. Essas medidas (de outorga) são importantes para postergar a vida útil de reservatórios, que são o coração dos sistemas hídricos. É apertar a torneira”, afirma Wesley de Souza.

A outorga dá o direito de uso aos usuários e especifica o limite de água que cada usuário vai usar em cada mês. Em Cruzeta, na  bacia do rio Piranhas-Açu, a captação para irrigação está suspensa. Um terço da demanda para irrigar está restrita. Mesmo o abastecimento público teve restrição. “A região do Vale do Açu e cidades abastecidas pela Armando Ribeiro Gonçalves já  representaram 25% do PIB (produto interno bruto). Hoje, não sei se a situação é assim porque o volume de água é cada vez menor”, afirma.

O abastecimento de água continua irregular em 99 dos 167 municípios potiguares, e os principais reservatórios seguem com baixos níveis. Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, 11 estão secos e 19 em volume morto, de acordo com levantamento do último dia 2 de abril. Apenas três barragens, na região do Alto Oeste, receberam água com volume capaz de dar um refresco na crise: a barragem Santo Antônio, em Caraúbas; o açude do Morcego, em Campo Grande, município que atualmente está na lista das 84 cidades com rodízio no abastecimento; e o reservatório em Marcelino Vieira, um dos 15 municípios em situação de colapso d’água.

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