Potencial no futuro
Os principais mercados abertos no primeiro semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as exportações brasileiras. No primeiro semestre deste ano, mercados importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Myanmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne. O potencial de US$ 1,4 bilhão que esses mercados representam o equivale a 8,4% das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões. “É importante destacar que esse valor é uma projeção do potencial que esses mercados representam.
Mercados
Atualmente, estão em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelo produtos brasileiros e que, juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar e café.
Carnes (I)
Segundo previsão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os embarques de carne bovina in natura brasileira para os Estados Unidos – acordo inédito firmado entre os dois países – começam em setembro e a previsão inicial é para que o Brasil exporte 100 mil toneladas de carne por ano. Os americanos vão importar carne brasileira, mas eles são rigorosos com a qualidade.
Carnes (II)
A cadeia da carne bovina no país movimentou R$ 380 bilhões em 2014, segundo estimativa da Agroconsult. Este é um dado inédito elaborado pela consultoria, a pedido da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne). Dono do maior rebanho comercial do mundo, o Brasil é maior exportador e segundo maior produtor de carne bovina do planeta.
Zebu na Expointer
Os zebuzeiros de todo o Brasil participam novamente da Expointer 2015 junto a Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu. A exposição começou ontem, dia 29 e vai até 6 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Só entre os bovinos são mais de 30 raças participantes. Entre as novidades está a estreia da raça Sindi, além da 2ª participação na vitrine da carne gaúcha. Um grupo de criadores do Rio Grande do Sul e de São Paulo promoverá, durante a Expointer, o 1º Leilão White Dorper. apoiado pela Associação Brasileira de Criadores de Dorper (ABCDorper) no dia 3, próxima quinta-feira, a partir das 20h.
Cadastro
O Governo Federal lança um edital para acelerar a implantação do Cadastro Ambiental Rural CAR). Vai selecionar instituições privadas que queiram apoiar a inscrição de pequenas propriedades rurais de nove estados do semiárido brasileiro. No Rio Grande do Norte, o número de propriedades cadastradas teve um salto de 400%, passando de 444 para mais de 1800.
1 – Os pecuaristas de Mato Grosso devem confinar neste ano 620,5 mil bovinos, de acordo com o 2º levantamento das intenções de confinamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a pedido da Associação dos Criadores local. O volume é 21,4% menor em comparação com o 1º levantamento deste ano, quando os produtores pretendiam confinar 789,6 mil animais, e menor que o total confinado em 2014, de 636,6 mil animais.
2 – A Ufersa aprovou um trabalho em Congresso Mundial de Engenharia Florestal. Com o título “Panorama atual da produção de cera de Carnaúba no Brasil” o trabalho da professora Gabriela Salami, do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, foi aprovado para o XIV Congresso Florestal Mundial. O trabalho tem a coautoria do estudante Matheus Mendes. O Congresso será agora em setembro, na África do Sul.
3 – Com base nos resultados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), no último trimestre (maio, junho e julho), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que disponibiliza documentos com informações sobre o tema, com um panorama da situação nacional, prevê que até o dia 5 de maio de 2016, quando expira o prazo de cadastramento, este se aproxime de 397,5 milhões de hectares. Essa é área passível de ser cadastrada.
Seguro
Lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária um novo modelo de contratação do seguro rural subvencionado, no qual os produtores rurais terão melhores condições de negociar com as seguradoras no momento da contratação das apólices. Nesse novo projeto, os agricultores negociarão as taxas de prêmio e as condições das apólices de forma coletiva, ou seja, com chances bem maiores de obter condições mais em conta, por meio de entidades representativas.
Controle
As pragas consideradas de maior risco fitossanitário e com potencial de provocar prejuízos econômicos foram definidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Terão prioridade nos registros de produtos para controle a ferrugem da soja, o mofo branco, a helicoverpa armigera; a mosca branca; os nematoides; a broca do café; as ervas daninhas resistentes e o bicudo do algodoeiro. A dinâmica da agricultura e a pressão das pragas determina que o governo revise suas prioridades.
