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Potiguar narra dia de terror na capital belga

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Morador de Bruxelas há um ano, Lucas Hackradt, filho da jornalista potiguar Dodora Guedes e do diretor da Urbana, Sávio Hackradt, estava a caminho do curso de francês quando soube que uma bomba havia explodido no aeroporto internacional de Zaventem. A estação de metrô Maelbeek, local da segunda explosão fica no centro da cidade, perto das sedes das principais instituições européias e para onde ele estava indo.

Funcionário da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Lucas passou quase o dia todo refugiado no local de trabalho, localizado a cerca de 500 metros da estação de metrô. “Quando a gente soube da bomba, em questão de 20 minutos a cidade parou e fechou. Foram emitidas ordens pela prefeitura de Bruxelas para ninguém sair de onde estivesse. Como estava próximo ao meu escritório e já tinha recebido mensagens dos meus chefes dizendo pra ir pra lá e ficar lá dentro, ficamos lá o dia inteiro”, relatou.

#SAIBAMAIS#Segundo Lucas, o lugar onde está localizada a estação de metrô fica no coração da União Européia e como a explosão aconteceu bem no horário de rush, é possível supor que a intenção dos terroristas tenha sido atingir os funcionários das instituições públicas européias. No restante do dia, houve suspeita de um carro bomba nas proximidades da sede da OIM e o prédio precisou ser evacuado. “Foi um dia muito tenso. O mais impressionante disso tudo foi ver como afetou muito fundo as  pessoas aqui”.

De acordo com ele, na volta para casa foi possível sentir a comoção nas ruas. “A cidade estava lotada, tinha um trânsito infernal, mil pessoas na rua e você não escutava nenhum ‘pio’. Não tinha nenhum som nas ruas, é como se a cidade estivesse morta, embora o que você estivesse vendo não fosse isso”, lamentou.

Já no fim da tarde, ele seguiu para casa, onde deverá ficar por tempo indeterminado, já que a prefeitura de Bruxelas decretou toque de recolher e os transportes e instituições públicas estão parados.

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