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Prazo para mudança de status ainda é indeterminado

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AFTOSA - Romildo diz que reza para que auditoria do Mapa não venha enquanto Emater estiver em greve

Mesmo com a garantia dos governos federal e estadual de que o Rio Grande do Norte sairia em breve da classificação de área de  risco desconhecido para a de médio risco, em relação a ocorrência de febre aftosa, tal reconhecimento continua a depender de uma nova auditoria de técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cuja vinda está encontrando barreiras, inclusive uma greve dos servidores da Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater).

O próprio presidente do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Romildo Pessoa Júnior, diz estar “rezando para que essa auditoria não venha muito rápido”, porque em virtude dessa greve não está sendo possível manter atualizado o cadastro com a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), exigida para a comercialização do rebanho bovino que em abril foi vacinado contra a febre aftosa.

“Como os fiscais estão em greve, o cadastro da GTA vem se acumulando”, disse ele, porque tudo é feito por um sistema informatizado e do qual o RN é um dos cinco estados do Brasil a trabalharem dessa forma: “Estamos sem poder fazer isso e esperamos que tudo seja resolvido, para manter o cadastro vivo e a gente estar apto a receber a auditoria”.

Romildo Pessoa Júnior reconhece que essa  mudança de faixa contra o risco de febre aftosa “vem perdurando certo tempo”, lembrando que na última auditoria feita pelo Mapa, houve a aprovação de 13 itens, mas faltou a parte dos recursos humanos do Idiarn, que a auditoria achou insuficiente para responder às exigências da área de inspeção animal do Ministério.

Segundo Pessoa Júnior, uma parte desse problema já foi  solucionada com a nomeação dos 40 técnicos de nível superior, entre veterinários, agrônomos e zootecnistas, para o quadro efetivo de fiscais do Idiarn. “Agora falta o pessoal de nível médio”, explicou ele, que deve ser nomeado hoje pela governadora Wilma de Faria.

A assessoria de imprensa do Mapa informou que a última auditoria realizada no RN foi em setembro do ano passado, tendo o governo estadual pedido nova auditoria no Ministério, o qual informou que depois de feito o treinamento dos fiscais, enviaria nova auditoria para fazer a reclassificação do Estado para “área de risco médio” de febre aftosa.

Na campanha de vacinação de abril, segundo Pessoa Júnior, o percentual de vacinas vendidas em relação ao rebanho bovino do RN foi de 98,7%.  Ele explicou no prazo legal de 20 dias posterior à vacinação, a declaração dos agropecuaristas davam conta de que foram vacinados 81% do gado. “A partir de 76% já atende as exigências levais, esse é o patamar de tolerância e sempre estamos mantido isso”, concluiu ele.

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