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Preço da energia está entre as pressões para a inflação

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Brasília (AE) – O risco de alta mais forte dos preços administrados, principalmente energia, é um dos maiores problemas para o BC devido à expectativa de realinhamento de preços. Na esteira dos consecutivos reajustes expressivos das contas de luz de distribuidoras de energia que atendem Estados populosos, a projeção do BC para o aumento das tarifas de eletricidade em 2014 subiu de 9,5% para 11,5%.
Usina hidrelétrica: Estiagem tem forçado o país a utilizar as usinas térmicas, com energia mais cara
A estiagem que atinge desde o ano passado as regiões onde se localizam os principais reservatórios de usinas hidrelétricas tem forçado o setor a utilizar as usinas térmicas que produzem eletricidade mais cara desde o início de 2013. Com isso, os reajustes tarifários anuais das principais empresas de distribuição, calculados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), têm saído com dois dígitos.

#SAIBAMAIS#A mineira Cemig, por exemplo, teve um aumento médio de 14,67% em abril. A gaúcha AES Sul obteve reajuste médio de 29,54% no mesmo mês. Na última terça-feira, a Aneel aprovou um aumento médio ainda maior para a paranaense Copel, de 35,05%, mas a empresa pediu a suspensão da medida.

As expectativas de alta dos preços são uma fonte de risco para a inflação no país, de acordo com avaliação feita pelo Banco Central.

Segundo o BC, essas expectativas tiveram impacto negativo nos últimos meses pela inflação corrente, pela dispersão de aumento de preços e, sobretudo, por incertezas que cercam a trajetória de preços com grande visibilidade, como os da gasolina e de tarifas de serviços públicos, entre eles eletricidade.

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