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Preço da gasolina começa a cair na Grande Natal

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CONCORRÊNCIA - De acordo com a ANP, preço da gasolina é menor Parnamirim O preço do litro da gasolina comum tem uma ligeira redução após três meses nos postos de revenda da Grande Natal. A concorrência baixou para até R$ 2,467, em Parnamirim, e R$ 2,60 na capital. É o menor custo do derivado nas bombas desde fevereiro passado – inferior até ao valor máximo de revenda do produto naquele mês. O álcool, no entanto, apresentou uma sensível elevação no preço.

Os empresários do setor de revenda de derivados de petróleo alegam que a diferença de R$ 0,10 é ocasionada pela concorrência e uma sensível acomodação de mercado. Uma “acomodação” que demorou muito para ocorrer, na opinião dos consumidores. Arnaldo da Silva Barros, funcionário público de 52 anos, critica a demora dessa acomodação. “Quando é para eles aumentarem, são rápidos. Mas quando é para favorecer a gente…”, disse.

A maioria dos estabelecimentos mantém o valor máximo de R$ 2,699. Esse é o valor máximo do litro do derivado, segundo a pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Os postos onde o combustível é comercializado a preços menores estão nos bairros da periferia de Natal ou nas cidades vizinhas.

A média de preços, na Capital  é de R$ 2,673 por litro de gasolina. De acordo com Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lojas de Conveniência (Sindipostos/RN), os revendedores continuam absorvendo alguns pequenos aumentos no valor cobrado sobre o frete pelas distribuidoras.

Os proprietários de veículos também reclamam das “coincidências” de preços entre os estabelecimentos localizados em uma mesma avenida, deixando-os sem opção.

O preço do álcool voltou a subir, após uma sensível redução registrada pela ANP na pesquisa anterior (primeira semana de maio). A variação ocorreu apenas em relação ao menor custo. Enquanto o valor mais elevado do litro desse combustível, em Natal, manteve-se em R$ 2,16 nas últimas quatro semanas. Alguns poucos estabelecimentos vendem o produto por até R$ 1,98.

Na capital potiguar, ao contrário do resultado constatado pela ANP esta semana, o valor por litro de álcool subiu dois centavos de real. A redução média, em âmbito nacional, foi de 4,3%. Mas em São Paulo, por exemplo, o consumidor compra o produto até 7,2% mais barato que o valor adotado pelos revendedores na semana anterior.

Essa é a maior redução registrada pela ANP desde o fim do ciclo de alta,  há seis semanas. No Rio Grande do Norte, boa parte da produção de cana-de-açúcar foi destinada à fabricação de açúcar. A opção dos usineiros reduziu o volume de álcool produzido pelo Estado, contribuindo para a elevação do preço nas bombas, e pela primeira vez as usinas norte-rio-grandenses venderam o combustível para o mercado internacional. Foram cerca de R$ 31,5 milhões para os Estados Unidos.

De acordo com a ANP, o preço médio do combustível nos postos paulistas foi de  R$ 1,478 por litro na última semana. Com a gasolina a R$ 2,446 por litro.

Agência não fiscaliza revendedores de GNV

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência (Sindipostos-RN) deu início a uma campanha de prevenção de acidentes envolvendo postos de revenda e usuários de Gás Natural Veicular (GNV) no Estado. O presidente da instituição, Ismar Medeiros, criticou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) que não autoriza o Inmetro ou, sequer, fiscaliza os estabelecimentos onde esse combustível é comercializado.

O Sindipostos/RN, segundo Ismar Medeiros, já manteve contato com a ANP e solicitou por mais de uma vez que a Agência fiscalize e inspecione os equipamentos instalados nos postos de revenda para evitar uma conduta comum: “a regulagem das máquinas para operarem com pressão máxima acima àquela prevista na ABNT”.

“A norma diz que a pressão máxima deve ser de 200 bar e há postos usando até 270 bar. É um risco porque compromete a vida útil dos cilindros de GNV instalados nos veículos”, disse o presidente do Sindipostos/RN. Segundo Ismar Medeiros, a campanha prevê a distribuição de uma cartilha com regras de segurança e alertas aos motoristas e proprietários de postos. Os proprietários de veículos movidos à gás natural optam pelos postos com “maior pressão” com o objetivo de uma maior autonomia.

O Sindipostos/RN não encaminhou à Agência Nacional do Petróleo, por enquanto, uma solicitação formal de fiscalização aos 46 postos que operam com esse combustível no Estado. Mas o presidente considera um descaso da ANP permitir que um aspecto de segurança tão importante não seja levado em conta.

De acordo com Ismar Medeiros, a preocupação com o mercado de GNV é porque completa dez anos da implantação da tecnologia no RN e, em tese, equipamentos como o cilindro têm prazo de validade. “Vamos buscar ajuda também do Detran/RN para entrar nessa campanha. Afinal, alguns usuários de GNV podem estar trafegando com um risco à segurança.

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