O preço do metro cúbico de Gás Natural Veicular, em Natal, baixou R$ 0,49 em vários postos de revenda do combustível quando comparado ao custo médio (R$ 1,385) constatado pelo Procon Municipal até a terça-feira passada. Ou seja, uma queda de 35% em relação à média praticada pelos postos no início desta semana. Como ainda há resquício do aumento passado, o produto tem variação de preços nas bombas que vão de R$ 0,899 por até R$ 1,399.
A “promoção” atraiu especialmente os taxistas. A redução repentina no custo do produto mostra, na opinião dos consumidores, que é possível operar com preços mais acessíveis. O consumidor ficou contente com a redução e tenta entender como os empresários do setor conseguem vender o metro cúbico de GNV com uma margem negativa de até sete centavos em relação ao preço de distribuição praticado pela Potigás – Empresa de Distribuição de Gás no RN.
As modificações nos preços dos combustíveis, sejam para mais ou para menos, confundem não apenas o consumidor. A pesquisa semanal do Procon Municipal, divulgada ontem, não apresenta a redução no valor do Gás Natural Veicular nas bombas dos postos da capital porque as informações foram coletadas nos dias 15 e 16 deste mês.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência (Sindipostos-RN), Ismar Medeiros, e o diretor da Potigás, Geraldo Pinto, foram procurados pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE na tarde de ontem por mais de uma vez para comentar a variação de preço relativa ao GNV e em todas as tentativas os telefones celulares estavam com as linhas ocupados.
A pesquisa do Procon Municipal havia constatado, até a terça-feira passada, que ocorreu uma redução de apenas 0,5% nos preços de três combustíveis: gasolina, GNV e óleo diesel. Uma das surpresas da pesquisa foi o aumento de R$ 0,19 (de R$ 31,03 para R$ 31,22) sobre o preço do gás de cozinha (GLP). Toda a demanda desse produto é atendida pela produção da Petrobras no Rio Grande do Norte. Parte desse combustível é exportada.
