O prefeito Agnelo Alves cobrou ontem do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) a realização das obras de drenagem das margens da avenida Maria Lacerda Montenegro, que apesar de servir de acesso a vários conjuntos habitacionais de Parnamirim, ainda é uma rodovia sob jurisdição estadual. As obras são necessárias para conter a erosão da rua Mahatma Gandhi, onde uma cratera aberta pelas águas das chuvas avança em direção a 20 casas que ficam nas proximidades.
“Tão logo o DER faça a sua parte, a prefeitura imediatamente fará a sua, inclusive a pavimentação da Mahatma Gandhi e a iluminação da Maria Lacerda, porque sem as galerias prontas, não se pode pensar em pavimentação”, disse o prefeito.
Agnelo lembrou que as obras emergenciais de contenção para evitar o assoreamento do rio Pitimbu e o aprofundamento da vala foram realizadas pela prefeitura. “Se a solução fosse aterrar o buraco nós já teríamos adotado essa providência. Mas o problema é mais complexo e depende das obras de canalização da água que escorre pela Maria Lacerda”, disse ele.
A cratera da Mahatma Ganhi é uma preocupação antiga dos moradores. O buraco começou a se expandir depois da duplicação da Airton Senna e da pavimentação da Maria Lacerda. Na época da pavimentação, a prefeitura de Parnamirim exigiu do DER um plano de drenagem porque a rodovia corta quatro microbacias hidrográficas no município.
Durante o período em que Agnelo esteve licenciado para uma viagem aos Estados Unidos, em fevereiro, a governadora Wilma de Faria foi a Parnamirim visitar obras. Informada do agravamento da situação da cratera pelo prefeito em exercício Maurício Marques, ela assumiu o compromisso de fazer o que fosse da responsabilidade do governo, e atribuiu essa tarefa ao então diretor do DER, Delevam Melo. Delevam chegou a fazer uma inspeção na área em companhia do secretário de Obras de Parnamirim, Carlos Magno Pereira Nascimento. Mas as providências ficaram por aí.
