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Prefeitura espera relatório para definir ações de recuperação

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A Prefeitura do Natal ainda não definiu o planejamento para reconstrução e reocupação da área afetada pelos deslizamentos de terra em Mãe Luiza. As possíveis soluções para o problema que atingiu aproximadamente 600 pessoas  serão conhecidas apenas quando os profissionais do Serviço Geológico do Brasil (SGB) finalizarem o relatório sobre o desastre que ocorreu no último sábado, dia 14. Os geólogos devem entregar o documento na próxima quinta-feira, dia 26.

Quatro geólogos do SGB – órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), também conhecido como Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – estão em Natal desde a última segunda-feira, dia 16, realizando visitas ao local para elaborar um relatório técnico. Eles vieram à cidade depois de uma solicitação do Ministério da Integração Nacional (MIN). Segundo o titular da Semopi, Tomaz Neto, o documento será apresentado até a próxima quinta. “Temos a informação que o documento fica pronto em uma semana”, disse.

#SAIBAMAIS#Paralelo ao trabalho dos geólogos, um trio de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado (IFRN) também elaborou um documento que aponta as causas para o acidente. O relatório foi entregue à Semopi no fim da tarde da última quarta-feira, dia 18, mas a imprensa não teve acesso ao documento. “Já li o relatório, mas ainda preciso analisar as informações. Basicamente o que foi apontado pelos professores se refere às causas do deslizamento”, explicou o secretário adjunto de Conservação da Semopi, Walter Fernandes.

O trabalho dos profissionais da UFRN e IFRN terá papel secundário diante do diagnóstico que está sendo produzido pelo geólogos do CPRM. De acordo com Walter Pedro, o documento que deve ser entregue na próxima semana será fundamental para buscar recursos junto ao Governo Federal. “O relatório que nos interessa e é mais importante é este que o pessoal do CPRM está elaborando. Com esse relatório, teremos condições de solicitar os recursos financeiros necessários para as obras de reconstrução e reocupação dessa área”, disse.

Custos
O titular da Semopi reafirmou que a Prefeitura ainda não pode mensurar o montante de investimento necessário para recuperar os estragos causados pelas últimas chuvas. Tomaz Neto estranhou a estimativa feita pelo engenheiro civil, geotécnico e professor do IFRN), Ricardo Severo. Segundo Severo, a Prefeitura do Natal terá que investir aproximadamente R$ 40 milhões para recuperar e reocupar a área. “Não sei como ele chegou a esse número. Ainda não temos os projetos necessários. Não dá para falar em valores agora”, disse ontem à tarde.

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