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Prejuízo em Natal é de R$ 11 milhões

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Enquanto o Congresso debate a nova legislação e se apressa para aprovar a Lei dos Protestos antes do Mundial, empresas de ônibus e o poder público contabilizam os custos para manter o serviço de transporte público. Em dez cidades do país, onde o aumento das tarifas de ônibus foram suspensos ou revogados no ano passado, o prejuízo é de R$ 500 milhões, segundo levantamento da Urban Systems, entidade especializada em análise de dados. Só em Natal, deixou de ser cobrado na catraca R$ 11,6 milhões, segundo a pesquisa.

Na ponta do lápis, a conta  pode ser bem mais alta se computados os prejuízos causados por ações de vândalos infiltrados nas mobilizações. A depredação de imóveis públicos, bancos e comércio, que pegaram carona na onda de manifestações, levou o comércio a fechar as portas.

#SAIBAMAIS#De acordo com o estudo da Urban Systems, os cerca de meio bilhão de reais correspondem a diferença das passagens não cobrada, devido a revogação do reajuste anunciado pela prefeitura, multiplicado pelo número de usuários de ônibus por dia, entre o período de 1º de julho de 2013 até 28 de fevereiro de 2014 – 242 dias. O cálculo considera ainda o aumento dos subsídios  repassados pelas prefeituras as operadoras do sistema de transporte coletivo, a desoneração de tributos estaduais e municipais (ISS, ICMS). E, em algumas cidades, as empresas assumiram sozinhas o custo.

Patrimônio
O vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojista (CDL/Natal), Augusto Vaz, estima que para cada dia de comércio fechado há uma queda de 4% no faturamento mensal. “Amargamos muitos prejuízos pela impossibilidade de vender. As pessoas tinham medo de sair para comprar e os comerciantes de terem o patrimônio arrasado”, afirma.

A CDL orientou os lojistas a cerrarem as portas em um dia e duas tardes, durante as mobilizações ocorridas no ano passado. Outros fechamentos pontuais ocorreram em alguns bairros e estabelecimentos específicos. “Somado a isto, temos  investimentos feitos em tapumes, proteção de fachadas e contratação de segurança armada, o prejuízo é bem maior”, disse.

Vaz ressalta que a CDL é a favor das manifestações pacíficas e do direito da sociedade ir às ruas, mas é necessário conter a destruição e violência. “A lei dos protestos, enquanto ferramenta para combater o vandalismo é não apenas válida como necessária. O que não pode é termos repressão das manifestações”, ressaltou.

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