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Presidente do TJ diz aceitar convocação

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O presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargador Aderson Silvino, disse ontem que ainda não foi convidado para discutir os cortes orçamentários com os Poderes mas afirmou que se for, “como sempre tem feito, não se negará a ir”. A informação é da Secretaria de Comunicação do Poder Judiciário. Os ânimos entre Governo e TJ/MPE, que já estavam tensos, se acirraram após declaração da governadora Rosalba Ciarlini, que afirmou se sentir como uma mãe que está impossibilitada de dar a mesada completa aos filhos.

Ontem, em entrevista à TN, a chefe do Executivo disse que a transcrição da frase foi feita de forma equivocada. “Mas não foi isso. Não falei daquela maneira. Tenho por todos os Poderes — Legislativo, Judiciário e Ministério Público — o respeito devido. Estou na vida pública desde 1998, e minha postura sempre foi respeitosa e de confiança”, disse, na ocasião. Ela convocou os Poderes ao diálogo para que encontrem uma solução ao impasse.

Aderson reagiu com insatisfação às declarações anteriores da governadora. Para ela, a afirmação foi “desrespeitosa, inoportuna e inconstitucional”. “É inadmissível que o Executivo se projete como tutor, ou se compare a uma mãe que deve mesada aos filhos, relegando aos demais poderes uma postura subserviente”, manifestou-se. Segundo Aderson Silvino, o Poder Judiciário é autônomo, independente e livre da tutela de qualquer governante.

O presidente do TJ/RN também considerou uma “alegoria inadequada” afirmar que “acontece com o orçamento como se passa em nossas casas”.

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