sábado, 20 de abril, 2024
24.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

Presidente lamenta “erros do PT”

- Publicidade -

São Paulo (AE) – O presidente e candidato à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a afirmar ontem que o PT foi criado para ser o símbolo de que se poderia fazer política diferente no Brasil. Ele lamentou que algumas pessoas do PT tenham trilhado o mesmo círculo vicioso da política brasileira, achando que o PT poderia ser igual aos outros, sem pagar nenhum preço. Destacou que se sentiu traído por quem cometeu esse erro.

Em entrevista concedida esta noite ao “Jornal da Band”, comentou: “Não era preciso cometer erros, estamos habituados a fazer sacrifícios neste País e o PT nasceu justamente para mudar a cara da política brasileira.” Lula evitou citar nomes, mas disse que as pessoas que cometeram esses erros irão pagar. “Vão pagar porque serão processadas na Justiça ou porque os eleitores irão tomar conta de tentar moralizar um pouco a política brasileira. E eu pretendo dar uma nova contribuição a isso com uma Reforma Política profunda para moralizar a política brasileira”, continuou.

Questionado sobre a principal lição que tirou do escândalo do mensalão, o presidente sustentou que “o erro não é de um partido político ou de uma pessoa, é do sistema que está apodrecido.” Ao responder se errou na escolha de alguns colaboradores na campanha que o elegeu em 2002, Lula respondeu: “Não, não posso aceitar que Parreira (o ex-técnico da Seleção, Carlos Alberto parreira) errou ao escolher o time; ninguém pode negar a qualidade política desses nomes (Antonio Palocci, José Dirceu, Duda Mendonça e Luiz Gushiken). Se eles cometeram erros e ainda não está provado, as pessoas têm que deixar o cargo e eles deixaram o cargo.”

Lula argumentou que o presidente República não pode prender ninguém, ele pode exonerar, a partir daí é a Justiça, a polícia e o Ministério Público que fazem o trabalho. Ainda na entrevista, o petista falou que em seu eventual segundo mandato continuará dando prioridade a área da segurança. Ao falar do tema, ele cutucou o adversário do PSDB nesta campanha, Geraldo Alckmin. Sem citar o nome do ex-governador, Lula disse que tem governador que quando está tudo bem na área da segurança, fala sobre as prisões que sua administração efetuou. Quando tudo vai mal, passa a culpar o governo federal. O presidente criticou também a falta de aprovação, pelo Congresso Nacional, de alguns temas que considera prioritários, como o Fundeb e a lei geral da micro e pequena empresa.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas