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Presidente nega ter solicitado pagamento

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Depois de uma hora e meia de reunião com seus principais ministros e assessores, o presidente Michel Temer distribuiu nota à imprensa, negando que tenha “participado ou autorizado” qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. De acordo com a delação, na noite de 7 de março, com um gravador no bolso, Joesley Batista, executivo do maior grupo processador de carne do mundo, teria chegado ao Palácio do Jaburu, onde o presidente o aguardava, segundo jornal O Globo.

Michel Temer garante que não participou nem autorizou qualquer movimento para evitar delação
Michel Temer garante que não participou nem autorizou qualquer movimento para evitar delação

#SAIBAMAIS#Na nota, que é assinada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), o presidente Temer confirma que houve o encontro com o presidente da JBS, no Palácio do Jaburu, no começo de março, mas afirmou que “não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República”. Temer diz ainda que “defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados”.

Antes da divulgação da nota, Temer estava reunido, no Planalto, com os ministros da Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência e da Secretaria de Governo, além do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e diversos parlamentares. Maia, como presidente da Câmara, pode barrar o processo de impeachment. O senador Romero Jucá também participou da reunião.

Empresa
A assessoria da JBS informou que a empresa não vai se pronunciar sobre as deleções que foram divulgadas pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, Joesley Batista, presidente da J&F – controladora da JBS – teria dito à Procuradoria Geral da República que gravou o presidente Michel Temer dando aval para “compra de silêncio” do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Nota à imprensa
“O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.

O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.

O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados.

Secretaria Especial de Comunicação Social
Casa Civil
Presidência da República”

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