Pressionado por ter perdido três dos últimos quatro jogos no Campeonato Brasileiro, sendo o mais recente a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, o Fluminense recebe o Coritiba hoje, às 16h, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), no jogo de abertura da 13ª rodada. O Tricolor, na 12ª posição com 16 pontos, viveu uma véspera de jogo muito tumultuada, com um grupo de torcedores de uma facção de torcida organizada tentando invadir a sede durante o treino para cobrar os atletas. Impedidos de entrar nas Laranjeiras, eles gritaram palavras de ordem contra o presidente Peter Siemsen e soltaram foguetes.
O técnico Levir Culpi procurou isolar os jogadores e conversou com eles sobre a importância de manterem o foco na partida. O treinador lembrou que o Tricolor vem tendo uma temporada de provações. “Infelizmente os clubes do Rio de Janeiro estão sendo os mais prejudicados com essa questão do Engenhão e do Maracanã fechados. O Fluminense não joga em casa na competição. Sempre viaja para poder atuar e isso é muito ruim. Não estou querendo usar uma desculpa, mas sim fazer uma constatação. Porém, mesmo assim a entrega está sendo grande e confio que esse grupo ainda pode evoluir bastante”, disse Levir.
Os jogadores do Fluminense sabem que será fundamental manter a concentração diante do Coritiba, que apesar de ser apenas o 16º colocado com 13 pontos, chega embalado por ter vencido por 1 a 0 o clássico contra o Atlético-PR. “Vai ser um jogo muito complicado, pois o Coritiba tem um elenco experiente e vai procurar trabalhar no nosso erro, tentando se aproveitar de uma eventual falta de concentração. Portanto, precisamos estar atentos ao longo dos noventa minutos, buscando a vitória de maneira organizada”, disse o goleiro Diego Cavalieri.
Se não bastasse a fase, o Fluminense tem muitos problemas para essa partida.
