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Prevenção é melhor forma de combate ao vírus H1N1

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Jouse Azevedo – repórter

Após o Estado Rio Grande do Norte enfrentar uma calmaria em 2011 em relação a circulação do vírus da influenza A, o primeiro trimestre de 2012 indica que a população precisa ficar atenta ao vírus H1N1, causador desse tipo de gripe. A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) destaca que entre as ações de prevenção está a recomendação é de que todos os pacientes que apresentem suspeitas de contaminação sejam encaminhados para o tratamento imediatamente.
Campanha nacional de vacinação será realizada no próximo mês
“É importante que essa recomendação seja seguida. A prescrição do medicamento para o tratamento deve ser rápida.  Outro alerta é para que, diante de casos hospitalizados com febre acima de 38 °C, tosse ou dor de garganta e dispnéia acompanhado ou não de manifestações gastrointestinais, seja solicitada a coleta de secreção, preferencialmente, ate o 7° dia do início dos sintomas”, observou Stela Leal, responsável pelo controle da H1N1, no âmbito da Suvige.

De acordo com informações do infectologista Ênio Lacerda o vírus da H1N1 acomete tanto os animais como também o homem. “Isso faz com que a cópia do vírus nunca fique igual e diminua o poder de imunidade da população, que não consegue se defender de um ‘novo’ tipo de vírus”, lembrou. Entre os cuidados destacados pelo médico é de que a prevenção seja bem cuidadosa, principalmente com as gestantes e as crianças.

O infectologista alerta que é importante que os médicos estejam atentos aos sintomas apresentados pelos pacientes que procuram atendimento com sintomas de gripe comum. Como os sintomas das duas gripes são sintomas de febre, calafrios, cansaço, dor de garganta, tosse, dores musculares, fica mais difícil o diagnóstico. “O paciente que apresentar vômito e falta de ar precisa receber atenção imediata e ser encaminhado para o tratamento e para a realização dos exames”, destacou Dr. Ênio Lacerda.

A vacina contra o vírus influenza H1N1 é uma forte arma contra a doença, junto com a necessidade da prevenção constante. A própria Suvige declarou que as provavelmente as crianças que estão adoecendo são as que provavelmente tenham ficado de fora da vacinação da H1N1. Entre os três últimos casos confirmados no Estado, dois são crianças, uma tem oito anos de idade e a outra apenas seis meses de vida.

Segundo informações de Stela Leal, o medicamento Osetalmivir, que é prescrito para os pacientes que apresentam suspeitas de infecção com o H1N1 em Natal, podem receber atendimento em 18 hospitais entre os da rede pública, privada e filantrópica. Os Hospitais Sandra Celeste e o dos Pescadores possuem farmácia com plantão de 24h para a retirada do medicamento para o tratamento da gripe H1N1. “É necessário que o receituário seja prescrito em duas vias para o controle da farmácia”, completou.

Campanha nacional

Entre os dias 5 e 25 de maio será realizada a campanha nacional de vacinação contra a gripe sazonal.  A vacina utiliza as três cepas de vírus que mais circularam no país no ano anterior e, de acordo com o Ministério da Saúde, vai imunizar também contra a influenza A(H1N1) – gripe suína.

O Ministério da Saúde informou ainda que o público-alvo da campanha inclui idosos (a partir de 60 anos), população indígena, crianças com idade a partir de 6 meses e menores de 2 anos, grávidas em qualquer período de gestação e profissionais de saúde. Dados do Ministério da Saúde indicam que em 2011, cerca de 25 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe sazonal. Esse ano, assim como em 2011, quem receber a vacina também ficará imunizado contra a gripe suína.

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