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Previdência e DRT param 48 horas

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Os servidores do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e do Ministério da Saúde (MS) realizam hoje e amanhã uma paralisação nacional. Os funcionários do Ministério e da Delegacia reivindicam a regulamentação do reajuste de 47% (parcelado em 6 anos) concedido em decorrência da greve do ano passado. Já os trabalhadores da Previdência Social protestam contra a implantação do horário contínuo, que os obriga a trabalhar 12 horas seguidas.

A perspectiva do Sindicato dos Trabalhadores Federais na Previdência Social, Saúde e Trabalho (Sindprevs) é de que no Rio Grande do Norte mil funcionários adiram ao movimento. Duas manifestações serão realizadas. A primeira, hoje, será em frente ao prédio do Ministério da Saúde, em Petrópolis. Amanhã o protesto será em frente à DRT, na Ribeira. Para cada dia de paralisação, estima-se que 4 mil pessoas deixarão de ser atendidas pelos órgãos envolvidos no protesto.      

O diretor de comunicação do Sindprevs, Carlos Henrique Ferreira, explicou que a regulamentação do aumento deveria ter sido realizada ainda em dezembro de 2005, mas o governo não cumpriu o acordado. Com relação ao horário contínuo, ele esclareceu que a medida foi determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) agora em janeiro. Segundo o diretor, a mudança trouxe dificuldades ao atendimento porque teve de redistribuir os funcionários para que dêem conta das 12 horas de trabalho. Antes, o foco do atendimento era pela manhã.

Os servidores dos três órgãos reivindicam ainda a realização de concurso, a regulamentação do plano de cargos e salários e da carga horária de 30 horas semanais. Carlos Henrique Ferreira explicou que após essa paralisação, a categoria avaliará os resultados para definir quais os próximos passos com o objetivo de alcançar as reivindicações expostas. As manifestações deverão ser iniciadas às 8h. A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasps) deixou a cargo de cada estado aderir ou não aos protestos.

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