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Primeiro trimestre deste ano foi mais seco que o de 2015

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A análise da Emparn quanto às chuvas no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2015, indica uma situação mais amena nas regiões Alto Oeste e Seridó, reconhecidamente críticas do ponto de vista de abastecimento humano. No primeiro trimestre do ano passado, a incidência de chuvas praticamente restringiu-se às regiões Agreste, Trairi e Litoral. Índices insuficientes para recarga de reservatórios ou mesmo formação de pastagens em abundância.

Na classificação usada pelo Serviço de Meteorologia da Emparn para medir onde a seca é mais severa, os dados aplicados em um mapa desnudam o alastramento da quantidade de municípios em situação “muito seco” e “seco” no RN. Em 2015, essas áreas eram restritas às regiões Seridó e Central e, até março deste ano, nem mesmo o Agreste e o Trairí escaparam à escassez de água. O baixo índice de chuvas registrado em março contribuiu para tornar o primeiro trimestre deste ano mais seco que 2015.

#SAIBAMAIS#“No ano passado, começamos o ano com baixos índices de chuva, o que elevou a quantidade de municípios “muito secos” e “secos” e, este ano, foi o contrário. Houve boas chuvas em janeiro, mas em compensação não choveu em março e a situação agravou para muitos municípios”, disse Gilmar Bristot, chefe do Serviço de Meteorologia da Emparn.

Para ele, este ano, há uma perspectiva de melhores condições em reação ao ano passado, mas a Emparn mantém o prognóstico de chuvas abaixo da média para a quadra chuvosa do semiárido. As chuvas voltaram a partir do final de março, especialmente nas regiões Seridó e Central. Pequenos açudes sangraram ou estão à iminência de sangrar, mas a expectativa se volta agora para o período que vai até meados de maio.

“As chuvas devem continuar até lá, podendo até serem mais frequentes e intensas. Mesmo assim, de uma forma geral, devem ser insuficientes para elevar o nível dos reservatórios até uma situação confortável”, afirma. Os meteorologistas do Nordeste voltam a se reunir nos dias 19 e 20 deste mês, em Maceió (AL) para uma última avaliação sobre a quadra chuvosa do semiárido.

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