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Principais revoltas no Brasil

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Revolta da Vacina

Em novembro de 1904, moradores do Rio de Janeiro iniciaram uma revolta popular contra a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola feita  pelo governo brasileiro e liderada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. Além da questão de saúde, o descontentamento com a reforma urbana da cidade promoveu confrontos entre a população e a polícia. 

Revolução de 1930

A revolução de 30 foi marcada pela luta por mudanças na política, economia e no setor social, com o grito dos manifestantes pelo veto a liberdade de expressão, igualdade entre homens e mulheres e o voto que não era secreto. A sociedade – aos poucos – defendia o seu espaço principalmente, pelo poder econômico que tinham através da riqueza dos cafezais.

Revolução de 1932

A Revolução Constitucionalista de 1932 também conhecida como Guerra Paulista ocorreu em São Paulo de forma armada durante quatro meses e que tinha como objetivo a derrubada do Governo Provisório do então presidente Getúlio Vargas. Os manifestantes defendiam também a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

Intentona Comunista

Em novembro de 1935 a Intentona Comunista ou Revolta Vermelha foi uma espécie de rebelião contra o governo de Getúlio Vargas. A Intentona teve conotação política, mas foi rapidamente combatida pelas Forças de Segurança Nacional. A Intentona ganhou adeptos entre os militares e foi destaque no Rio Grande do Norte onde os comunistas tomaram o poder durante três dias.

Redemocratização

A partir de 1943, a pressão contra a ditadura de Getúlio Vargas cresce. No início de 1945, Vargas concede anistia aos presos políticos, reforma a legislação partidária e eleitoral, anuncia eleições gerais e convoca uma Assembléia Constituinte.  Seu partido (PTB) ensaia lançar o ditador como candidato, manobra que provoca reação dos adversários do governo. Setores civis e militares articulam um golpe, e, em 2 de outubro de 1945, Vargas é deposto. Na eleição, Eurico Gaspar Dutra é eleito.

Marcha da Família com Deus pela Liberdade

As manifestações de direita em 1964 ganharam voz com a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” com foco em manifestações dos setores conservadores da sociedade brasileira. Os protestos começaram no Rio de Janeiro contra o anúncio do então presidente João Goulart de que faria programa de reformas de base que afetariam os setores fiscal, econômico, político e agrário desagradando a sociedade. As manifestações congregaram meio milhão de pessoas e criticavam o regime comunista.

Golpe Militar de 1964

Golpe de Estado aplicado em abril de 1964 pelos militares que expulsou o presidente João Goulart (apelidado de Jango) e deu início a ditadura que durou 21 anos. A história conta que o golpe foi apoiado pela sociedade, Igreja, segmentos da sociedade como a OAB e imprensa. Na época de 1960 O Brasil ainda sentia os efeitos do enfrentamento ideológico da Guerra Fria (socialismo x capitalismo).

Diretas já!

A revolução popular das “Diretas Já!” foi um movimento da sociedade que lutava por melhorias políticas e ampliação da democracia e teve intensa participação popular no ano de 1984 através de passeatas e comícios em todas as regiões do Brasil. Os manifestantes da “Diretas Já!” reivindicavam as eleições presidenciais diretas no Brasil nos anos de 1983 e 1984.

Ocupação da reitoria da UFRN

No início dos anos 80, as universidades federais sofriam com constantes cortes de verbas. A UFRN, inclusive, corria o risco de perder a residência universitária e o restaurante. Uma portaria publicada prejudicava o acesso de estudantes ao restaurante universitário, o que deflagrou a ocupação da Reitoria. O movimento durou seis dias e só foi encerrado com a suspensão da portaria que aumentava, em 500%, o preço da refeição do restaurante.

Caras-pintadas

Com rostos pintados em verde e amarelo, os jovens e estudantes do Brasil saíram às ruas em 1992 para protestar contra a corrupção e as medidas econômicas adotadas pelo então presidente da República, Fernando Collor. Os manifestantes pediam o impeachment do Presidente. O movimento culminou na CPI e impeachment de Collor.

Revolta do Busão

Desde o ano passado, jovens de escolas e universidades se organizaram através de redes sociais e iniciaram o protesto contra aumento da tarifa de ônibus e pediam melhoria da qualidade dos tranportes que ficou conhecido como a “Revolta do Busão”. O movimento foi ampliado ganhando notoriedade e se espalhou pelo Brasil, com protestos pelo Passe Livre em São Paulo e melhorias nos serviços públicos em todo o país. Em Natal, a Prefeitura retrocedeu e voltou a tarifa de R$ 2,20.

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