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Priscila treina para Circuito Brasileiro

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A potiguar Priscila Medeiros está se preparando para a disputa do Circuito Brasileiro Pro 2019 de Bodyboard. A atleta que faz parte das atletas Top Profissionais da modalidade terá que competir em cinco etapas em busca do título nacional. A primeira delas está marcada para o Rio de Janeiro, em Niterói, de 6/6 a 9/6.

A bodyboarder Priscila Medeiros saiu da Vila de Ponta Negra para mostrar competência na modalidade nos mares mundo à fora. Atleta treina para o Circuito nacional


A bodyboarder Priscila Medeiros saiu da Vila de Ponta Negra para
mostrar competência na modalidade nos mares mundo à fora. Atleta treina
para o Circuito nacional

Priscila, que tem Patrocínio oficial da NatalCard e Co- Patrocinio da Uv Beach, foi considerada uma das melhores do País em 2018. “Ano passado foi o melhor momento da minha carreira. Consegui ser campeã brasileira da etapa do Circuito no Espírito Santo e aí consegui subir muito no ranking. Isso me deu a vaga entre as Tops do Circuito”, relembrou.

Segundo a bodyboarder, a classificação do ano passado permitiu que ela já entrasse, este ano, nas segundas fases de cada etapa. “Eu já entro ganhando dinheiro e já entro com uma vantagem, porque aí terei menos fases para chegar à final. Então aí já foi uma grande vitória”. Explicou a atleta. Priscila revela que tem direito a descartar (não participar) de uma das etapas. “Todas terão a mesma pontuação por isso é importante que eu vá para todas, pois aí eu poderei escolher descartar a que eu for menos favorável”, completou.

Porém, a atleta não está pensando em competir apenas dentro do País, este ano. Estão nos planos de Priscila a participação em uma das etapas do Mundial, que está marcado para o Marrocos. Será um evento exclusivamente feminino da modalidade. “Acontece todos os anos e este ano será no Marrocos. É a primeira vez que acontece lá e vai ser muito especial, muito diferente para mim e por isso estou muito animada para participar”, explicou.

Priscila relembra que já esteve, em outros lugares, para a realização de duas etapas do Circuito Mundial. “Essas competições internacionais são muito importantes. A gente aprende muito, traz muita “bagagem”. Por isso, nos anos seguintes eu consegui crescer muito. Certeza que essa experiência contribuiu muito para que eu vencesse a etapa nacional no ano passado.

A potiguar conta que essa possibilidade de intercâmbio fez com que ela se equiparasse, em nível técnico, a atletas como a Neymara Carvalho, campeã mundial cinco vezes e tantas outras que representam o Brasil no Circuito Mundial. Então, cada Estado que o Circuito vai parando  vai se tornando difícil competir, pelo fato de as meninas estarem surfando bastante. Acredito que hoje as brasileiras são as que surfam mais no cenário mundial”, analisou a bodyboarder que ainda citou a cearense Isabela Souza, campeã na Europa, recentemente e já é campeã mundial por três vezes. “As brasileiras decolam” complementou.

Priscila Medeiros lembrou que a jornalista Glenda Kozlowski foi a primeira campeã do Mundo na modalidade. “Ela inclusive postou isso esses dias. É um esporte muito bacana que está dando uma grande visibilidade até por causa do próprio Surfe”, disse.

A atleta também comentou sobre a importância social do esporte. Uma vez que, segundo ela, muitas crianças de baixa renda têm se dedicado à modalidade, crescendo a renovação. “Vejo uma grande possibilidade de inclusão social, tanto na Vila de Ponta Negra, quanto no Morro de Mãe Luiza. Sempre  que posso ajudo. O sonho deles era participar de uma etapa em Fortaleza, do Brasileiro. Organizamos um café da manhã na praia para conseguirmos arrecadar um valor para que eles fossem e foi sensacional. Levamos quatro atletas junto com as escolinhas, sendo dois de Miami e dois de Ponta Negra. Foi muito bacana porque vimos eles realizarem os sonhos deles”, conta.

Priscila afirma que esse é o principal legado que ela quer deixar para o esporte e para a sociedade potiguar. “É saber que uma menina que veio da Vila de Ponta Negra que os pais não tinham condições financeiras, que ela não tinha perspectiva de vida nenhuma pode chegar lá, pode chegar a ser a melhor do Brasil numa categoria profissional, pode ser campeão mundial. Isso que quero passar para as crianças e adolescentes. Não desistam de seus sonhos, não deixem de estudar”, explica a atleta que é formada em Marketing.

O quê?
O bodyboard se originou a partir de uma antiga forma de surf em ondas na Polinésia. Alaia boards, feitas a partir de madeira koa. Esta forma de surfar foi observada e registrada em 1778 pelo capitão James Cook em sua chegada no Havaí. Mais tarde estas Placas Alaia, eventualmente, evoluíram para o mais moderno PAIPO (pie-poh), feita a partir de madeira ou fibra de vidro. O bodyboard então foi inventado em 7 de julho de 1971 por Tom Morey. Enquanto vivia na Ilha Grande do Havaí, na cidade de Kailua, ele desenvolve um bloco de espuma usando um ferro quente, uma faca elétrica, e folhas de jornal. Ele cortou os trilhos em 45 graus, em seguida pegou a sua nova criação e foi a praia para surfar. O Bodyboard era conhecido no Havai como paipo-board. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para pegar ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos construiram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar “de pé” nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf.
Fonte: Mundo do Bodyboard
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