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Procurador cita ‘soma estratosférica’

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O procurador Luciano Ramos afirmou que a situação no Rio Grande do Norte é tão flagrante que o valor pago a mais nos salários dos 628 servidores daria para remunerar 1825 professores, 1070 agentes de Polícia Civil e 1261 médicos. “Ou seja, essa soma estratosférica é o céu para uns e o inferno para outros”, lamentou. Segundo ele, não é possível fechar os olhos sendo conhecedor de tamanho “despropósito”.
Luciano Ramos: despropósito
Em maio de 2012, o Governo avisava a servidores da ativa, pensionistas e aposentados do Poder Executivo  cujos salários estão acima do teto previsto pela Constituição Federal – o subsídio de um desembargador, seriam atingidos por um projeto em curso que fixava o valor máximo de remuneração de um funcionário público estadual. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) esperava com a medida economizar aproximadamente R$ 2,1 milhões mensais, mas nada até agora foi feito.

A fixação de um teto no Rio Grande do Norte passou a ser cogitada após auditoria feita sob ordem Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Searh), que constatou salários considerados “astronômicos”. O caso mais emblemático foi o de um auditor fiscal aposentado, cujo remuneração é de R$ 62,9 mil/mês. É dele o mais alto salário-base do Estado. Vencimento tão elevado é consequência de decisão judicial que mandou implantar prêmio de produtividade que dobrou o valor de uma vantagem salarial. O salário-base do aposentado é de R$ 1.133,46, de acordo com o contracheque do qual teve acesso a TRIBUNA DO NORTE.

O caso dele, embora seja o de maior destaque, não é isolado. Um auxiliar de serviços diversos, com lotação na Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac), é dono de uma remuneração no valor de R$ 21.000,69, conforme apurou à TN em reportagem anterior.

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